Circuitos urbanos do terror de Estado: Uma abordagem antirracista e interseccional da militarização
DOI:
https://doi.org/10.11606/rabggc81Palavras-chave:
militarização, favelas, Gaza, violação de direitos, violência de EstadoResumo
Neste artigo, analisamos situações e casos de violência policial a partir de um quadro teórico-metodológico que combina a “virada das mobilidades” com estudos urbanos e interseccionais. Trata-se de uma aposta analítica para refletir sobre microdeslocamentos forçados e diferentes tipos de checkpoints que marcam cotidianos militarizados em territórios favelados e periféricos no Rio de Janeiro e na Palestina. Na primeira parte deste artigo, voltamos nossa atenção para diferentes situações etnografadas em favelas cariocas, considerando os marcadores sociais de raça, gênero, sexualidade e classe/território em todas as situações abordadas. Através de tais situações é possível compreender o que estamos enxergando enquanto “circuitos do terror de estado”. Na segunda parte, o olhar mais aproximado dá lugar a lentes capazes de sobrevoar tal circuito de forma mais distanciada, capturando elementos para refletirmos sobre a internacionalização das formas de controle e da militarização da vida e do território. É nesta parte que se solidifica a perspectiva de contraste entre as tecnologias governamentais acionadas nas favelas e periferias brasileiras com aquelas utilizadas na faixa de Gaza, na Palestina.
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