Fortaleza: cidade fortificada e governo dos resíduos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-3341.pontourbe.2024.226626

Palavras-chave:

cidade, imaginário, fortificação, governo, resíduo

Resumo

Nos últimos anos, diante do aumento dos índices de homicídios e da urbanização, uma linguagem bélica emergiu nos meios de comunicação e nas ciências sociais cearenses: “guerra às drogas”, “guerra ao crime”, “guerra de facções”, “guerra sem fim”, “guerra infinita”. No centro dessa guerra, uma cidade presumida. Ao observar as modulações por meio das quais as técnicas de governo têm gerido resíduos materiais, corpóreos e subjetivos ao longo de Fortaleza é possível falar em fortificação governamental da cidade. Este artigo apresenta as questões principais de uma agenda de pesquisas sobre o imaginário de uma cidade fortificada e o modo como o governo dos resíduos utiliza-se da fortificação como estratégia de gestão de populações e territórios nas margens urbanas.

Biografia do Autor

  • Wellington Ricardo Nogueira Maciel, Universidade Estadual do Ceará

    Doutor, Professor do curso de graduação em Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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Publicado

2024-07-24

Edição

Seção

Dossiê "Cidades em Guerra: velhas e novas expressões do conflito urbano": Artigos

Como Citar

Maciel, W. R. N. (2024). Fortaleza: cidade fortificada e governo dos resíduos. Ponto Urbe, 32(1), e226626. https://doi.org/10.11606/issn.1981-3341.pontourbe.2024.226626