A espetacularização da cultura e do patrimônio nas Festas de Agosto de Montes Claros/MG
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-3341.pontourbe.2025.243958Palabras clave:
Festa, Contradições, Patrimônio, CidadeResumen
Este relato etnográfico aborda as atividades de uma das noites da Festas de Agosto de Montes Claros (MG), principalmente aquelas concentradas na Praça Dr. Chaves e no Corredor Cultural Padre Dudu, com o objetivo demonstrar diferentes facetas do principal evento cultural da cidade e as contradições que se apresentam em torno do seu patrimônio material e imaterial. No jogo que se desenha em torno das festividades, onde os trunfos e poderes são desequilibrados, vence a espetacularização da cultura que, ao manipular o patrimônio material e o imaterial de forma seletiva, favorece o consumo e a promoção da imagem da cidade. Perdem os saberes, as práticas cultivadas com dificuldade, que sobrevivem pela força de vontade e pela paixão dos membros participantes dos ternos de Catopês, Marujos, Caboclinhos e dos grupos folclóricos.
Descargas
Referencias
MAGNANI, José Guilherme C. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, n. 49, 2002, p. 11-29.
MARTINS, Régis Eduardo et al.. A ação do Núcleo de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Norte Mineiro como agente de educação patrimonial. X Mestres e Conselheiros, v. 10, p. 1/16-16, 2018.
SAFATLE, Vladimir. Cinismo e falência da crítica. São Paulo: Boitempo, 2008.
VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO, Ana Luisa Howard de. Intervenções em Centros Urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri: Manole, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Mariana Fernandes Teixeira, Renan Lucas de Oliveira Sá

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
