Corporear Moema: o corpo feminino no tempo-espaço da (re)produção do Brasil Colônia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.psrevprogramapsgradarquiturbanfauusp.2021.176939Palabras clave:
Moema, Corpo, Feminino, Brasil Colônia, ModernidadeResumen
Moema, personagem icônico do poema épico “Caramuru”, de José de Santa Rita Durão, de 1781, é assumida aqui como corpo que se transforma em modo contínuo, quer seja na literatura, nas narrativas históricas ou nas suas manifestações na pintura e escultura. Vestígios da temática do indianismo, assim como da morte na água, da morte romântica e da temática do nu feminino se entrelaçam com questões que dizem respeito a aspectos do brutal processo de (re)produção do tempo-espaço do Brasil Colônia. Corporear Moema é convite para desdobrar, a partir do corpo feminino, a reflexão sobre dinâmicas próprias da passagem para a Era Moderna. A análise crítica opera a releitura da personagem para colocar em debate o papel do corpo feminino na transição para a sociedade capitalista.
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