Das fronteiras do conjunto ao conjunto das fronteiras
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v18i29p114-135Palavras-chave:
Conjuntos habitacionais (Cecap Zezinho Magalhães Prado, Cohab Cidade Tiradentes Santa Etelvina, mutirão autogerido Copromo, CDHU Iguatemi, Parque do Gato e Cingapura Zaki Narchi), habitação e urbanização (aspectos políticos-socioeconômicos), indústria da construção civil, produção do espaçoResumo
O conjunto habitacional é resultado de um processo de produção do espaço que articula diversos agentes interessados em valorizar seu capital em um processo produtivo. Como conjunto de experiências pode ser observado a partir de suas especificidades materiais, realizadas em cada um de seus contextos históricos e geográficos determinados, e também como um processo de produção que se percebe de maneira genérica, constituindo-se, desse modo, como uma forma social de produção. Contudo, se esse conjunto de experiências se identifica com políticas econômicas, também o faz com as políticas sociais, nas quais diversos arquitetos se engajaram como meio de contribuir com o processo de desenvolvimento da sociedade. Este artigo estabelece uma comparação entre experiências (consideradas exemplares) realizadas no âmbito da região metropolitana de São Paulo, visando compreender e superar os limites referentes à forma de produção do espaço por meio de conjuntos habitacionais. Se, por um lado, tenta olhar criticamente seus produtos, também o faz com relação às formas de produção e seus produtores. E se há limites impostos pela própria forma capitalística de produção do espaço, mediada pelas relações entre salário, lucro, juros e renda, eles também existem nas concepções críticas do pensamento arquitetônico. Desse modo, se for possível a superação da forma conjunto habitacional, isso deverá ocorrer em conjunto.Downloads
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