Entre o público e o privado: o uso dos espaços livres nas vilas e conjuntos de edifícios residenciais de classe média e de classe média alta implantados na cidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v13i0p44-59Palavras-chave:
Espaços livres, usos dos espaços livres comuns, vilas, conjuntos de edifíciosresidenciais, segregação, São Paulo.Resumo
Nas vilas como nos condomínios verticalizados, os espaços livres são de uso restrito aos condôminos e ficam ocultos na paisagem, por trás dos muros e portões – barreiras físicas que acentuam a segregação espacial e social e alteram a paisagem urbana. O que se pretende é apresentar esses espaços livres de edificação de conjuntos de casas e edifícios situados na capital paulista, caracterizando-os e levantando questões referentes à sua utilização pelos moradores e ao papel que têm na cidade. Pretende-se, também, analisar as conseqüências que os pátios, “praças” e jardins privativos (ou semiprivados) têm sobre os espaços livres públicos, particularmente aqueles situados nas proximidades desses conjuntos, considerando-se que sua existência contribui, em alguns casos, para o esvaziamento das praças, ruas e calçadas, enquanto espaços de recreação e lazer.Downloads
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