Análise dos modos de Figurativização e Tematização do Maracatu do Baque Solto

Autores

  • Raissa D Aquila Ferreira UNESP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00112006

Palavras-chave:

Folclore, Cultura, Maracatu, Semiótica

Resumo

Este artigo se dedica a analisar os modos de figurativização e tematização do Maracatu do Baque Solto, ou Rural, com foco na apresentação do grupo mais tradicional dessa expressão cultural, a Cambinda Brasileira. Com mais de cem anos de história no Engenho do Cumbe em Nazaré da Mata, ela é uma referência na folia de Maracatu. Utilizando a abordagem da semiótica francesa como método analítico, o artigo investiga como a Cambinda Brasileira constrói seus significados e representações através de elementos como gestos, roupas, objetos, movimentos e discursos. Além disso, destaca a importância de aprofundar os estudos folclóricos, especialmente em relação a expressões culturais marginalizadas e subalternizadas pela classe dominante, como é o caso do Maracatu do Baque Solto. Sobretudo, através da análise semiótica, é possível compreender melhor a relação entre a Cambinda e a construção do que é chamado “cultura brasileira", permitindo maior valorização e preservação dessa manifestação cultural única.

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Publicado

2024-12-11

Como Citar

D Aquila Ferreira, R. (2024). Análise dos modos de Figurativização e Tematização do Maracatu do Baque Solto. Primeiros Estudos, 11(1). https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00112006