11 de Setembro, o uso da burca e agência: um ensaio sobre a relação entre os feminismos oriental e ocidental e o imperialismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v12i1pe00123001Palavras-chave:
Agência, Mulheres, Capitalismo, Islamismo, ImperialismoResumo
Através das análises de Abu-Lughod (2002), Beck (2021), Mahmood (2006), Sahlins (2007) e Zakaria (2021), o presente ensaio busca elucidar as semelhanças e as diferenças entre o feminismo ocidental e oriental no que tange a exploração capitalista. Por meio de uma revisão bibliográfica dos textos “Cosmologias do Capitalismo: o setor transpacífico do sistema mundial”, “As mulheres muçulmanas precisam realmente de salvação?” e “Teoria feminista, agência e sujeito liberatório: algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no Egipto”, pretende-se revisitar pesquisas realizadas nas duas primeiras décadas do século XXI para expandir as reflexões sobre a interseccionalidade e as opressões de gênero especialmente após o atentado às Torres Gêmeas, com o intuito de evidenciar os privilégios das feministas ocidentais em relação às mulheres do Oriente, ainda que os dois grupos estejam submetidos ao capitalismo e o imperialismo.
Downloads
Referências
A GUERRA do Afeganistão em números. ISTOÉ. 20 de Fevereiro de 2020. ISTOÉ Dinheiro. Disponível em: <https://www.istoedinheiro.com.br/a-guerra-do-afeganistao- em-numeros/>.
ABU-LUGHOD, Lila. “As mulheres muçulmanas precisam realmente de salvação? Reflexões antropológicas sobre o relativismo cultural e seus Outros”. American Anthropologist, v. 104, n. 3, p. 783-790, 2002.
BARBOSA, Francirosy Campos; LIMA, Luana Baumann. Empoderamentos múltiplos de mulheres muçulmanas em espaços públicos na França e no Brasil. Revista De Antropologia, v. 63, n. 1, p. 59-82, 2020.
BECK, Zoa. “Feminismo branco: Das sufragistas às influenciadoras e quem elas deixam para trás”. Harper Collins, Agosto 2021.
E eu não sou uma mulher? – Sojourner Truth. Portal Geledés, 2014. Disponível em: https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth/?gad_source=1&gclid=EAIaIQobChMI9MXbrtHShQMV7WNIAB2L3gluEAAYASAAEgIKnvD_BwE. Acesso em: 21 de abr de 2024.
FERREIRA, Neylane Naually Souza; DE FIGUEIREDO, Nielle Beatriz Ribeiro; DE CASTRO, Brenda Thainá Cardoso. O feminismo no âmbito das Relações Internacionais: Ocidente x Oriente e o protagonismo da mulher muçulmana. Malala, v. 8, n. 11, p. 71-86, 2020.
HOOKS, bell. E eu não sou uma mulher. Mulheres negras e feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019.
MAHMOOD, Saba. Teoria feminista, agência e sujeito liberatório: algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no Egipto. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, v. 10, n. 1), p. 121-158, 2006.
MENEZES, Pedro. 11 de setembro: ataque às Torres Gêmeas. Toda Matéria, 2022. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/11-de-setembro/>. Acesso em 20 de junho de 2022.
OJEDA, Igor. “ZARA admite que houve escravidão na produção de roupas em 2011”. Repórter Brasil, 2014. Disponível em: <https://reporterbrasil.org.br/zara-admite-escravidao-na-producao/ >. Acesso em 20 de junho de 2022.
RODRIGUES, Danilo Pontes; NETO, José Miguel Arias. GOVERNO BUSH E AS GUERRAS DO AFEGANISTÃO E DO IRAQUE. ANAIS DA SEMANA DE HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, p. 320.
SAHLINS, Marshall. Cosmologias do Capitalismo: o setor transpacífico do sistema mundial, Cultura na Prática. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, p. 443-499, 2007.
SILVA, Daniel Neves. “Guerra do Afeganistão de 2001”; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerra-afeganistao.htm>. Acesso em 20 de junho de 2022.
SILVA, Vitória Régia da. Feminismo sinhá não vai salvar as afegãs: entrevista com antropóloga Francirosy Barbosa. Diálogos do Sul, Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2021. Gênero e Número. Disponível em: <https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/direitoshumanos/71042/feminismo-sinha-nao-vai-salvar-afegas-entrevista-com-antropologa-francirosy-barbosa>.
SOUZA, Ana Clara Telles Cavalcante de. Sob o véu da intervenção: discursos de gênero na guerra do Afeganistão. Revista Estudos Feministas, v. 25, p. 1297-1312, 2017.
ZAKARIA, Ráfia. Contra o feminismo branco: Notas sobre disrupção. WW Norton & Company, 2021.
ZAKARIA, Rafia. “Rafia Zakaria: Against White Feminism”. Youtube, 17 de agosto de 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2py6-_NnbJY&t=431s>. Acesso em 21 de julho de 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Júlia Valgas Freitas Galão Galvão, Maria Alice
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autorizo a Primeiros Estudos - Revista de Graduação em Ciências Sociais a publicar o trabalho (Artigo, Resenha ou Tradução) de minha autoria/responsabilidade, assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação on-line.
Concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade e me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado e atesto o ineditismo do texto enviado.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
