"O IMSN, aqui é minha casa": Estudo de caso de uma Instituição

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v12i1p1-24

Palavras-chave:

Vírus Zika, Microcefalia, Instituições

Resumo

Em 2015, o Brasil, sobretudo a região Nordeste, presenciou um aumento significativo nos casos de microcefalia, que posteriormente foram associados ao vírus Zika (VZ) e incorporados a uma nova síndrome, denominada Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ). O presente artigo é resultado de uma pesquisa antropológica que construiu seus dados a partir de entrevistas semiestruturadas e diários de campo e tem o objetivo de discutir e analisar a mobilização do Instituto de Medicina Social do Nordeste (IMSN), uma referência no atendimento de gestações de alto risco e malformações congênitas da região. Para tanto, foi observado o impacto da epidemia de VZ na Instituição e as adaptações lá realizadas para atender a demanda crescente, com foco em práticas clínicas e metodológicas. Foram consideradas categorias como financiamentos, publicações, resultados, perguntas e metodologias de pesquisa.

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Biografia do Autor

  • Nathália Évelyn Silva Neres, Universidade de Brasília

    Nathália Neres é graduanda em Antropologia pela Universidade de Brasília.

  • Laura Teixeira de Queiroz Coutinho, Universidade de Brasília (UnB)

    Bacharela em Antropologia e em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília

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Publicado

2025-03-31

Edição

Seção

Dossiê "Uma Antropologia da Ciência do Zika"

Como Citar

Neres, N. Évelyn S. ., & Coutinho, L. T. de Q. . (2025). "O IMSN, aqui é minha casa": Estudo de caso de uma Instituição. Primeiros Estudos, 12(1), 1-24. https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v12i1p1-24