"O IMSN, aqui é minha casa": Estudo de caso de uma Instituição
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v12i1p1-24Palavras-chave:
Vírus Zika, Microcefalia, InstituiçõesResumo
Em 2015, o Brasil, sobretudo a região Nordeste, presenciou um aumento significativo nos casos de microcefalia, que posteriormente foram associados ao vírus Zika (VZ) e incorporados a uma nova síndrome, denominada Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ). O presente artigo é resultado de uma pesquisa antropológica que construiu seus dados a partir de entrevistas semiestruturadas e diários de campo e tem o objetivo de discutir e analisar a mobilização do Instituto de Medicina Social do Nordeste (IMSN), uma referência no atendimento de gestações de alto risco e malformações congênitas da região. Para tanto, foi observado o impacto da epidemia de VZ na Instituição e as adaptações lá realizadas para atender a demanda crescente, com foco em práticas clínicas e metodológicas. Foram consideradas categorias como financiamentos, publicações, resultados, perguntas e metodologias de pesquisa.
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