A casa do tio e a casa do sogro. Metodologias da antropologia do parentesco no País Basco

Autores

  • Ion F. de las Heras Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.137314

Palavras-chave:

País Basco, Etxea, casa, terminologia do parentesco, metodologia antropológica

Resumo

Neste artigo pretendo mostrar como a progressiva atenção que a antropologia feita no País Basco no decorrer do século XX deu ao conceito que vincula casa e família, etxea, não foi o produto direto de uma teoria positiva propriamente nativa, mas derivado de uma reação sobre o debate mainstream da teoria antropológica, que durante várias décadas se localizou no âmbito da terminologia do parentesco. Percorrerei alguns momentos relevantes neste caminho, e estabelecerei um paralelo com as estratégias teóricas que Freeman, Lévi-Strauss e Schneider desenvolveram para enfrentar problemas relativos à inadequação de conceitos teóricos em determinadas formas de organização social. Assim, desde uma perspectiva epistemológica que tome a prática antropológica sistemicamente, procurarei indicar as possibilidades de um diálogo entre metodologias.

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Publicado

2017-09-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Heras, I. F. de las. (2017). A casa do tio e a casa do sogro. Metodologias da antropologia do parentesco no País Basco. Revista De Antropologia, 60(2), 383-409. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.137314