O não dito nas etnografias sobre brasileiros na Irlanda: eufemismos e deslocamentos de raça
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.215020Palavras-chave:
Emigração brasileira, Irlanda, ordens raciais, mercado de trabalhoResumo
O objetivo deste artigo é destacar algumas consequências do embaralhamento de ordens raciais diferentes nos processos migratórios brasileiros. Focado na experiência de brasileiros na Irlanda, a partir de dados de uma etnografia conduzida na primeira metade de 2022, o texto é construído a partir de uma perspectiva comparativa com duas outras situações de “embaralhamento de ordens raciais” que envolvem, em um dos casos, os imigrantes brasileiros no Porto no ano de 2000, e, em outro, os refugiados no Brasil ao longo da última década. Esses dois conjuntos de pesquisa são articulados para exemplificar como as migrações impactam ordens raciais diversas e são por elas impactadas, com implicações na vida cotidiana dos imigrantes. Assim, num processo gradual, vamos construir o argumento de como os imigrantes brasileiros hoje em dia são descritos na bibliografia sobre o tema sem uma preocupação com as questões raciais. Isso implica deixar de perceber um contraste marcante entre a experiência de brasileiros com visto de trabalho e visto de estudante, com destaque para uma inversão racial na esfera do mercado de trabalho, que tende a favorecer os imigrantes pretos e pardos com visto de trabalho em relação aos imigrantes com visto de estudo, em geral brancos e com formação maior em anos de estudo.
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