Etnografia multiespecie nos solares mayas máasewáalo’ob: práticas de cuidado e mundos mais que humanos
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.227720Palavras-chave:
animais, cuidado, gênero, maya máasewáal, multiespéciesResumo
Este artigo explora as práticas de cuidado entre as mulheres mayas máasewáalo'ob e os animais que habitam os solares em Chancah Derrepente, Quintana Roo, México, com base no trabalho etnográfico realizado desde 2016. Ele analisa como o cuidado configura relações espaciais, comensalidade e trabalho compartilhado. Ela destaca o papel central das mulheres na manutenção e transformação dos enredos, onde normas culturais e características corporais femininas determinam as atividades atribuídas a cada gênero. A pesquisa aborda cinco tipos de vínculos entre pessoas e animais: proteção e caça, apreciação e entretenimento, respeito e reverência, alimentação e distanciamento. O artigo torna visível a agência dos animais em cada uma dessas relações, questionando os limites do cuidado e as noções de posse humana, bem como as categorias de doméstico e selvagem. Ele também explora a relação entre gênero, saúde, mobilidade e cuidados multiespécies, desafiando perspectivas antropocêntricas e abrindo novas linhas de análise
Downloads
Referências
BALAM, P. y QUINTAL, E. 2015. “Con poder para tratar con los vientos: jmeen’ob, aluxo’ob y waayo’ob entre los mayas de la Península”. En: GALLARDO, P. y LARTIGUE, F. (Eds.), El poder del saber: Especialistas rituales de México y Guatemala, Universidad Nacional Autónoma de México, Instituto de Investigaciones Históricas, pp.173–199.
http://www.historicas.unam.mx/publicaciones/publicadigital/libros/poder/008_balam.pdf
BARRERA, Alfredo (Ed.). 1980. Diccionario Maya CORDEMEX: Maya–Español, Español–Maya. Ediciones CORDEMEX.
BRAAKHUIS, M. E. M. 2001. “The way of all flesh. Sexual implications of the mayan hunt”. Anthropos, 391–409.
CHUC, Cessia. 2017. Cambio cultural en el cultivo de la xunáan kaab y en el aprovechamiento actual de las abejas silvestres entre los mayas del noreste de Campeche, México. Ciudad de México, Tesis de doctorado, Universidad Nacional Autónoma de México. 132.248.9.195/ptd2017/noviembre/0768327/Index.html
DE LA GARZA, Mercedes. 1997. “El perro como símbolo religioso entre los mayas y losnahuas”. Estudios de Cultura Náhuatl, 27, 519.
GABRIEL, Marianne. 2006. “‘Sib-ten a w-áalak’-o’ob...’ (‘regálanos tus hijos, tuscriados...’) Oraciones Dirigidas al ‘Protector de los Animales’(Sip)”. In: VALENCIA, R. and LE FORT, G. (Eds.), Sacred Books, Sacred Languages. Two Thousand Years of Ritual and Religious Maya Literature. Proceedings of the 8th European Maya Conference. Acta Mesoamericana (Vol. XVIII). Verlag Anton Saurwein, pp.93–111.
HIROSE, Javier. 2008. El ser humano como eje cósmico: las concepciones sobre el cuerpo y la persona entre los mayas de la Región de los Chenes, Campeche. Ciudad de México, Tesis de doctorado, Universidad Nacional Autónoma de México. http://132.48.9.195/ptd2008/noviembre/0636032/Index.html
LEHMANN, Christian. 2003. Possession in Yucatec Maya. Second, revised edition. Arbeitspapiere des Seminars für Sprachwissenschaft der Universität Erfurt. https://www.dbthueringen.de/servlets/MCRFileNodeServlet/dbt_derivate_00002060/ASSidUE10.pdf
LÓPEZ AUSTIN, Alfredo. [1989] 2004. Cuerpo humano e ideología: las concepciones de los antiguos nahuas. Universidad Nacional Autónoma de México, Instituto de Investigaciones Antropológicas.
MAUSS, M.; HENRI, H. [1899]1970. De la naturaleza y la función del sacrificio. En Marcel Mauss, Lo sagrado y lo profano (Vol. I), (Trad. J.A. Matesanz), Barral, pp.143–248.
OLIVIER, Guilhem. 2015. Cacería, sacrificio y poder en Mesoamérica. Tras las huellas de Mixcóatl, “Serpiente de nube”. Fondo de Cultura Económica.
ORTÍZ, Anaid. 2023. Los cuidados de los cuerpos y del territorio entre los mayas máasewáalo'ob de Quintana Roo. Ciudad deMéxico, Tesis de doctorado, Universidad Autónoma Metropolitana. https://doi.org/10.24275/uami.n870zr22b
PACHECO, Santiago. 1934. Usos y costumbres, religión i supersticiones de los mayas. Imprenta Manlio.
PITARCH, Pedro. 2013. La cara oculta del pliegue. Ensayos de antropología indígena. Artes de México.
QUINTAL, E.; QUIÑONES, T.; REJÓN, L. y GÓMEZ, J. 2013. “El cuerpo, la sangre y el viento: persona y curación entre los mayas peninsulares”. En: BARTOLOMÉ, M. y BARABAS, A. (Eds.), Los sueños y los días. Chamanismo y nahualismo en el México actual (Vol. II.), Instituto Nacional de Antropología e Historia, pp.57–93.
REDFIELD, R. and VILLA ROJAS, A. 1934. Chan Kom. A maya village. The University of Chicago Press.
TERÁN, S. y RASMUSSEN, C. 2009. La milpa de los mayas. La agricultura de los mayas prehispánicos y actuales en el noroeste de Yucatán (2da ed.). Centro Peninsular en Humanidades y Ciencias Sociales, Universidad Nacional Autónoma de México, Universidad de Oriente.
TOLEDO, V.; BARRERA-BASSOLS, N.; GARCÍA-FRAPOLLI, E.; ALARCÓN-CHAIRES, P. 2008. “Uso multiple y biodiversidad entre los mayas Yucatecos (México)”. Interciencia, 33(5), 345–352. https://doi.org/0378-1844/08/05/345-08
VILLA ROJAS, A. 1978. Los elegidos de Dios. Etnografía de los mayas de Quintana Roo. Instituto Nacional Indigenista.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista de Antropologia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista de Antropologia concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
