Da Matéria ao Sujeito: inquietação patrimonial brasileira
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-77012009000200005Palavras-chave:
Patrimônio Cultural, Políticas Públicas, AntropologiaResumo
Neste artigo visito algumas idéias e práticas que marcaram o saber e o fazer inerentes ao tema do patrimônio cultural brasileiro. A intenção é procurar fugir não apenas das explicações repetitivas, históricas e já desgastadas que permeiam a política denominada "de pedra e cal", mas também da moda do patrimônio imaterial como se fosse uma política redentora do patrimônio brasileiro. A oscilação entre esses dois pólos conceituais é identificada aqui como um trauma que norteou, até o momento, as políticas patrimoniais do país. Aponto que é preciso sair dessa velha tensão, na realidade um falso problema, que pode desfocar a compreensão/interpretação e ressemantização social do patrimônio pelos grupos sociais, que deveria ser a razão, a priori, da existência de tais políticas. Nessa cartografia das políticas públicas brasileiras relacionadas ao patrimônio cultural, jogo luz para focar o lugar da Antropologia, sua contribuição e seus limites, como área de conhecimento interlocutora crescente na reconstrução de tais políticas.Downloads
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