Tendências e dilemas da antropologia norte-americana: sobre a história do Instituto de Antropologia Social da Smithsonian Institution e sua presença no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-77012010000100007Palavras-chave:
antropologia social, política norte-americana de assistência técnica, estudos de comunidadeResumo
Este artigo trata da história do Instituto de Antropologia Social da Smithsonian Institution, uma agência responsável pela cooperação de pesquisadores norte-americanos com instituições latino-americanas no campo das ciências sociais, entre 1943 e 1952. Considerando suas conexões com a conjuntura geopolítica do período - marcada pelos esforços de guerra, pela Política da Boa Vizinhança e pelo investimento em programas de assistência técnica e desenvolvimento - a trajetória do instituto expressa as interfaces entre ciência e política e expõe as tensões entre pesquisa básica e aplicada. As atividades, tomadas de posição e negociações da equipe do Instituto também ilustram algumas das tendências e alguns dos dilemas da antropologia americana do pós-Segunda Guerra. Do mesmo modo, o programa de pesquisa seguido nos conta sobre a agenda da disciplina no continente. Os antropólogos e sociólogos da Smithsonian atuaram nas áreas de ensino e pesquisa no México, no Peru, na Colômbia e no Brasil, mas este trabalho aborda o convênio bilateral com a Escola de Sociologia e Política de São Paulo.Downloads
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