Duas leituras de Malinowski
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.87768Palavras-chave:
Bronislaw Malinowski (1884-1942), morfologia, História.Resumo
Neste ensaio, examino o artigo no qual James Clifford explorou a célebre declaração de Malinowski (“serei o Conrad da antropologia!”). Em seguida, critico o formalismo do autor: a forma do texto é que lhe interessa, não seu conteúdo nem a relação entre a fonte e o mundo social que a produziu. Defendo, contudo, a eficácia da forma como instrumento analítico capaz de identificar fissuras nas fontes históricas, permitindo um conhecimento mais apurado do mundo social desde que o indício morfológico seja relacionado à história. Como expoente desse procedimento, aponto o ensaio onde Carlo Ginzburg investiga a afinidade formal entre o circuito percorrido por um objeto mágico em um conto do escritor escocês Robert Louis Stevenson e o circuito do kula descrito na etnografia trobriandesa.
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