Grau de propriedade de capital nas aquisições de empresas brasileiras por multinacionais: uma resposta estratégica à distância institucional
DOI:
https://doi.org/10.1016/j.rausp.2016.09.001Palavras-chave:
Ambiente institucional, Distância institucional, Aquisic¸ões internacionais de empresas, Brasil, Estratégia de reduc¸ão de incertezaResumo
Este artigo analisa a forma como as empresas multinacionais(EMNs) estrangeirasrespondem à incerteza nas aquisições de empresas em economias emergentes e, especificamente, no Brasil, face às diferençasinstitucionais que separam os países de origem e destino dosinvestimentos. Analisamos como a distância institucional impacta a estratégia das multinacionais estrangeiras na tomada de propriedade parcial ou total do capital nas aquisições no Brasil. Propomos que o grau de propriedade é uma resposta estratégica diante da incerteza de operar em mercados institucionalmente mais distantes. Num estudo baseado em dados secundários de 736 aquisições realizadas entre 2008 e 2012, testamos estatisticamente a relação entre nove dimensões de distância institucional e o grau de propriedade adquirido. Os resultados mostram efeitos diferenciados, mas com evidência significativa que maior distância geográfica conduz à tomada de posse parcial, enquanto maior distância financeira e cultural à tomada de posse total. Este estudo tem duas contribuições: reforça o entendimento dos desafios institucionais de entrar em economias emergentes, e propõe como as estratégias das empresas podem incorporar modos estruturais que minimizam riscos e investimentos em relação as incertezas institucionaisDownloads
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Publicado
2017-03-01
Edição
Seção
Strategy & Business Economics
Como Citar
Grau de propriedade de capital nas aquisições de empresas brasileiras por multinacionais: uma resposta estratégica à distância institucional. (2017). Revista De Administração, 52(1), 59–69. https://doi.org/10.1016/j.rausp.2016.09.001