Tolerância organizacional em sistemas agroindustriais: uma aplicação empírica para o setor de carnes
DOI:
https://doi.org/10.1016/j.rausp.2016.11.001Palavras-chave:
Agronegócio, Arranjos institucionais, Coordenação, DiversidadeResumo
A partir da ótica da Teoria dos Custos de Mensuração esta pesquisa focaliza a coexistência de arranjos institucionais na coordenação de sistemas agroindustriais complexos. Com base no argumento da Tolerância Organizacional, investiga-se a coexistência de formas de contratação na aquisição de animal para abate nos sistemas agroindustriais de frango, suínos e bovinos em Mato Grosso do Sul. De modo geral, avaliam-se o grau de tolerância organizacional destes sistemas produtivos e seus determinantes. Para tanto, 98 produtores rurais dos referidos sistemas foram entrevistados, sendo os dados analisados por meio da aplicação de um modelo Logit Ordenado. A hipótese central é que a Tolerância Organizacional é relacionada ao grau de dificuldade de mensuração de atributos do produto transacionado. Os resultados da pesquisa apontam que a dificuldade de mensuração do atributo "conformidade do animal" é estatisticamente significativa para a existência de maior tolerância organizacional ao nível de 5%. Outras variáveis como tradição (5%), cooperação (10%) e adoção de contratos (1%) também explicam o grau de Tolerância Organizacional observados nos sistemas investigados. A compreensão dos determinantes das escolhas organizacionais é fundamental para a identificação das soluções eficientes para a coordenação de sistemas produtivos no agronegócio e para o estabelecimento de estratégias publicas e privadas para o setor.Downloads
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Publicado
2017-12-01
Edição
Seção
Strategy & Business Economics
Como Citar
Tolerância organizacional em sistemas agroindustriais: uma aplicação empírica para o setor de carnes. (2017). Revista De Administração, 52(4), 456-466. https://doi.org/10.1016/j.rausp.2016.11.001