Diferenciação social e acesso a treinamento em organização de pesquisa
DOI:
https://doi.org/10.1016/rausp.v23i3.179811Palavras-chave:
acesso a treinamento, participação em treinamento, treinamento em organização de pesquisa, diferenciação social em treinamento, estratificação ocupacional e treinamentoResumo
O objetivo do presente trabalho e o de investigar a relação entre diferenciação social e o treinamento de curta-duração, numa amostra aleatória de 1.104 empregados da EMBRAPA. As variáveis dependentes foram participação em treinamento e quantidade destas participações. Através de testes de qui-quadrado e de análises de regressaão múltipla, relacionou-se estas variáveis a 40 variáveis independentes estratificatórias, classificadas em quatro grupos: características individuais, ocupacionais, organizacionais e regionais. Salário medio e posição de supervisão são estratificadores de treinamento somente nas unidades de pesquisa. Aparecem exclusivamente nas unidades de apoio a pesquisa, por outro lado, a idade dos empregados e o total de cursos que suas unidades oferecem. Tanto nas unidades "fim" quanto "meio", são as seguintes as variáveis significativamente relacionadas a participação e a quantidade de participação em treinamentos: grupo ocupacional, requisites do cargo, natureza das tarefas e nível de satisfação com o trabalho (nas unidades de apoio) ou com o relacionamento psicossocial (nas unidades de pesquisa). Conclui-se que a estratificação encontrada para o treinamento reflete a estratificação ocupacional mais ampla da propria organização estudada.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1988 Revista de Administração
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.