Controle de dopagem no esporte: aspectos químicos e farmacológicos que afetam a detecção de drogas no cabelo

Autores

  • Francisco Radler de Aquino Neto Universidade Federal do Rio de Janeiro; Departamento de Química Orgânica; Instituto de Química; LABDOP
  • Marlice Aparecida Sipoli Marques Universidade Federal do Rio de Janeiro; Departamento de Química Analítica; Instituto de Química; LABDOP
  • Henrique Marcelo Gualberto Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro; Departamento de Química Orgânica; Instituto de Química; LABDOP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322002000300003

Palavras-chave:

Análise de cabelo, Toxicologia forense, Controle de dopagem, Anabolizantes

Resumo

Análise em cabelo (AC) é bem documentada na área de toxicologia forense. AC tem sido empregada para inferir se o consumo de determinado fármaco é crônico ou esporádico. A Sociedade de Teste Capilar (STC) publicou normas sobre AC em dopagem no esporte, às quais são aceitas em cortes judiciais, apesar de não terem sido incorporadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Dentre as substâncias proibidas pelo COI o grande desafio da AC na área de controle de dopagem (CD) é a comprovação da sua viabilidade na detecção de esteróides anabolizantes (EA). Antes de validar a AC para o CD, a comunidade científica tem de responder pelo menos a cinco questões críticas: Qual a quantidade mínima detectável no cabelo após a administração? Qual a relação entre a quantidade detectada e a encontrada no cabelo? Qual a influência da cor do cabelo? Existe algum viés no teste em cabelo? Qual a influência da contaminação exógena e do tratamento capilar e com cosmético? O fator limitante da AC em dopagem de atletas é a carência de dados científicos. O presente artigo faz uma revisão dos trabalhos publicados com um enfoque aos parâmetros analíticos e farmacológicos que limitam o emprego da AC no CD.

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Publicado

2002-09-01

Edição

Seção

Trabalhos de Revisão

Como Citar

Controle de dopagem no esporte: aspectos químicos e farmacológicos que afetam a detecção de drogas no cabelo. (2002). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 38(3), 259-271. https://doi.org/10.1590/S1516-93322002000300003