Recentes avanços da quimioterapia das leishmanioses: moléculas intracelulares como alvo de fármacos

Autores

  • Rômulo José Soares-Bezerra FIOCRUZ; Fundação Instituto Oswaldo Cruz; Departamento de Imunologia
  • Leonor Leon FIOCRUZ; Fundação Instituto Oswaldo Cruz; Departamento de Imunologia
  • Marcelo Genestra FIOCRUZ; Fundação Instituto Oswaldo Cruz; Departamento de Imunologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200003

Palavras-chave:

Leishmania, Quimioterapia, Alvo de fármacos

Resumo

Leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania sp., que se apresentam na forma promastigota ou amastigota; os promastigotas infectam o inseto vetor e os amastigotas são as formas infectivas antes presentes em macrófagos humanos. O tratamento utilizado pela clínica tem se mostrado ineficaz; os fármacos utilizados se apresentam na forma injetável, o que dificulta o tratamento, já que o paciente, para ser tratado, deve ser internado para as aplicações - que são dolorosas - e assim muitos pacientes desistem do tratamento. Outra razão para a internação é a monitoração dos efeitos colaterais causados pelos fármacos. Por estas razões a quimioterapia para leishmaniose tem sido objeto de estudo de muitos laboratórios de pesquisa, os quais têm testado outras substâncias químicas e extratos de plantas com a finalidade de se encontrar novos agentes leishmanicidas com menores efeitos colaterais e ótima biodisponibilidade. Além disso, pesquisam-se, também, outras formas farmacêuticas que viabilizem a aplicação desses fármacos, o que tornaria desnecessária a internação do paciente para se efetuar o tratamento. Este artigo visa discutir os recentes avanços da quimioterapia utilizada para as leishmanioses e, também, apresentar os aspectos farmacológicos e bioquímicos da participação de moléculas intracelulares do parasita como alvos de fármacos.

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Publicado

2004-06-01

Edição

Seção

Trabalhos de Revisão

Como Citar

Recentes avanços da quimioterapia das leishmanioses: moléculas intracelulares como alvo de fármacos. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(2), 139-149. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200003