Ácido delta-aminolevulinico e estresse oxidativo hepático na fase inicial da intoxicação experimental por hexaclorobenzeno

Autores

  • Tânia Cristina Higashi Sawada Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Vanessa Vitoriano da Silva Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Sonia Barros Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Cristina Dislich Röpke Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Silvia Berlanga de Moraes Barros Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200009

Palavras-chave:

Hexaclorobenzeno, Estresse oxidativo, Ácido delta-aminolevulínico

Resumo

Este trabalho avaliou os níveis de ácido delta-aminolevulínico (ALA) em fígado de ratos expostos a diferentes doses de hexaclorobenzeno (HCB) (25, 50 e 100 mg/kg de peso corpóreo) durante 4 semanas e correlacionou com os parâmetros de peroxidação lipídica. Os níveis de ALA foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência após derivatização com acetilacetona e formaldeído, seguida de detecção de fluorescência. A metodologia foi cuidadosamente validada, apesar disso, os níveis hepáticos de ALA em todos os animais tratados ou não foram abaixo do limite de detecção do método (2,27 mg de ALA/ g de fígado). Por outro lado, para a peroxidação lipídica, avaliada como produção de reagentes ao ácido tiobarbitúrico e quimiluminescência, os resultados foram significativamente elevados em todos os animais tratados em comparação com os do grupo controle (p <0,05). Estes resultados sugerem que o estresse oxidativo hepático observado nos animais após tratamento com HCB não deve necessariamente estar associado com o aumento das concentrações de ALA no fígado. Uma outra possibilidade seria o aumento nos níveis de ALA no fígado, mesmo que abaixo do limite de detecção do método, sendo suficiente para induzir estresse oxidativo hepático.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2004-06-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Ácido delta-aminolevulinico e estresse oxidativo hepático na fase inicial da intoxicação experimental por hexaclorobenzeno. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(2), 203-208. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200009