Perfil peptídico de hidrolisados enzimáticos de leite em pó desnatado

Autores

  • Rosângelis Del Lama Soares Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia; Departamento de Alimentos
  • Viviane Dias Medeiros Silva Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia; Departamento de Alimentos
  • Daniella Cristine Fialho Lopes Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia; Departamento de Alimentos
  • Roberto Gonçalves Junqueira Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia; Departamento de Alimentos
  • Amintas Fabiano de Souza Figueiredo Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Marialice Pinto Coelho Silvestre Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia; Departamento de Alimentos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000300011

Palavras-chave:

Suplemento dietético, Perfil peptídico, Hidrólise enzimática, Fenilcetonúria, Leite em pó desnatado

Resumo

Sete hidrolisados de leite em pó desnatado foram preparados, visando à produção de hidrolisados protéicos, como suplemento dietético para fenilcetonúricos. Para isso, utilizaram-se uma protease do Aspergillus oryzae (AO), a papaína (PA) e a pepsina (PE), isoladamente ou em associação, em diferentes relações enzima:substrato (E:S), sendo o tempo total de reação de 5 h e a temperatura de 50 ºC. Adotou-se como critério para a avaliação nutricional dos hidrolisados, o estudo da distribuição dos peptídeos nas amostras, de acordo com o tamanho da cadeia. Inicialmente, os hidrolisados foram fracionados por cromatografia líqüida de alta eficiência de exclusão molecular (SE-HPLC) e, para a quantificação dos componentes das frações cromatográficas, empregou-se o método rápido da Área Corrigida da Fração (ACF). Os resultados indicaram que, de modo geral, a ação isolada das três enzimas foi mais vantajosa em relação ao perfil peptídico em comparação com as associações estudadas. Entre todas as preparações testadas, a ação isolada de AO e de PA, e a associação destas enzimas (relação E:S de 1% e 2%, respectivamente) produziram hidrolisados com perfis peptídicos semelhantes, mais adequados nutricionalmente, ou seja, com maior teor de di- e tripeptídeos e menor proporção de aminoácidos livres.

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Publicado

2004-09-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Perfil peptídico de hidrolisados enzimáticos de leite em pó desnatado. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(3), 353-362. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000300011