Descontaminação de drogas vegetais empregando irradiação gama e óxido de etileno: aspectos microbianos e químicos

Autores

  • Lucilia Cristina Satomi Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Renata Rabelo Soriani Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Terezinha de Jesus Andreoli Pinto Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400006

Palavras-chave:

Drogas vegetais, Qualidade microbiana, Óxido de etileno, Irradiação gama, Glicosideos flavonoídicos, Cafeína

Resumo

A avaliação da qualidade sanitária de drogas vegetais, bem como a utilização de métodos de descontaminação constituem importantes etapas no que se refere ao aspecto de segurança ao consumidor, principalmente pelo fato de serem usualmente consumidas por pessoas debilitadas, por vezes imunodeprimidas. No Brasil a RDC 48/2004 menciona a pesquisa de contaminantes microbiológicos bem como o estudo da eficácia dos agentes descontaminantes. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar os efeitos da fumigação com óxido de etileno e da irradiação gama sobre a carga microbiana, bem como determinar alterações nos constituintes químicos em amostras de Ginkgo biloba e Paulinia cupana H.B.K. (guaraná). A carga microbiana inicial foi, em média, 3,2x10(6) para microrganismos aeróbicos totais e 3,0x10(5) para fungos. Ambos os métodos de descontaminação apresentaram-se eficazes na redução da carga microbiana. As análises por cromatografia líquida de alta eficiência revelaram ausência de alterações significativas nos teores de glicosídeos flavonoídicos e cafeína, respectivamente para ginkgo e guaraná.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2005-12-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Descontaminação de drogas vegetais empregando irradiação gama e óxido de etileno: aspectos microbianos e químicos. (2005). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 41(4), 445-450. https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400006