Exposição à mistura de vitamina C, hesperidina e piperidol durante a gravidez: repercussões materno-fetais

Autores

  • Gustavo Tadeu Volpato São Paulo State University; School of Medicine of Botucatu; Laboratory of Experimental Research of Gynecology and Obstetrics; IDepartment of Gynecology and Obstetrics
  • Débora Cristina Damasceno São Paulo State University; School of Medicine of Botucatu; Laboratory of Experimental Research of Gynecology and Obstetrics; IDepartment of Gynecology and Obstetrics
  • Márcia Regina F. Miranda São Paulo State University; School of Medicine of Botucatu; Laboratory of Experimental Research of Gynecology and Obstetrics; IDepartment of Gynecology and Obstetrics
  • Daher Sabbag Filho School of Medicine of Marilia - FAMEMA; Department of Pediatrics; Ambulatory of Clinical Genetic
  • Iracema de Mattos Paranhos Calderon São Paulo State University; School of Medicine of Botucatu; Laboratory of Experimental Research of Gynecology and Obstetrics; IDepartment of Gynecology and Obstetrics
  • Marilza Vieira Cunha Rudge São Paulo State University; School of Medicine of Botucatu; Laboratory of Experimental Research of Gynecology and Obstetrics; IDepartment of Gynecology and Obstetrics

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000100008

Palavras-chave:

Mistura de vitamina C, hesperidina e piperidol, Gravidez, Repercussões maternas, Ratos

Resumo

Para avaliar a performance reprodutiva de ratas e o desenvolvimento de seus filhotes, ratas Wistar prenhes foram tratadas por gavage com 0 mg/kg peso corpóreo/dia (grupo controle, n = 20) e 166,5 mg/kg/dia de mistura de vitamina C, hesperidina e piperidol (grupo experimental, n= 20) durante o período organogênico (do 5º ao 14º dia de prenhez, considerando esfregaço vaginal positivo = dia 1). As ratas foram mortas no 21º dia de prenhez. O número de implantações, reabsorções (morte embrionária) e os fetos vivos e mortos foram contados para avaliação da taxa de perda pós-implantação. Não houve alteração na performance reprodutiva materna, mas foi verificado aumento no número de fetos com uretér dilatado, hidronefrose e ossificação reduzida do crânio devido ao tratamento das ratas com a mistura de vitamina C, hesperidina e piperidol. Essas anormalidades foram consideradas transitórias e não interfeririam no desenvolvimento dos filhotes. Não foram observados outros tipos de malformações amiores e os fetos também apresentaram atrofia dos membros superiores que pudesse estar relacionado ao uso desta mistura.

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Publicado

2006-03-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Exposição à mistura de vitamina C, hesperidina e piperidol durante a gravidez: repercussões materno-fetais. (2006). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 42(1), 77-82. https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000100008