Atividade antiplaquetária do Croton celtidifolius

Autores

  • Teresinha de Jesus Carvalho Neiva Universidade Federal de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Análises Clínicas
  • Ana Carolina Rabello de Moraes Universidade Federal de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Análises Clínicas
  • Carlos Buchele Universidade Federal de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Análises Clínicas
  • Moacir Geraldo Pizzolatti Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Química
  • Elbio Antônio D'Amico Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Laboratório de Hemostasia
  • Diana Marli Fries Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Laboratório de Hemostasia
  • Tania Rubia Flores da Rocha Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Laboratório de Hemostasia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000100014

Palavras-chave:

Croton celtidifolius, Agregação plaquetária, Catequinas, Galocatequinas, Coagulação

Resumo

Croton celtidifolius Baill é uma árvore encontrada na Mata Atlântica, no sul do Brasil, principalmente no estado de Santa Catarina. A infusão da casca e folhas dessa planta medicinal é utilizada na medicina popular para o tratamento de doenças inflamatórias. A atividade antiagregante do extrato bruto de C. celtidifolius (CE) e de seus flavonóides isolados por coluna cromatográfica (CC), catequina e galocatequina, foi avaliada em plaquetas humanas. O plasma rico em plaquetas (PRP) foi incubado com diferentes concentrações dos flavonóides testados (50 - 200 µg/mL) e posteriormente a agregação foi induzida pelos agonistas adenosina 5'difosfato (ADP) e colágeno. Na concentração de 200 µg/mL o CE, a catequina e a galocatequina inibiram a agregação plaquetária induzida pelos agonistas. A produção de ATP foi utilizada como um índice de capacidade de secreção plaquetária e observamos uma diminuição na produção de ATP nas plaquetas tratadas com os flavonóides e estimuladas com o colágeno. Por outro lado, os flavonóides não promoveram um efeito inibitório no tempo de protrombina (PT), tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT) e tempo de trombina (TT). Essas observações sugerem que o C. celtidifolius exerce, in vitro, uma ação inibitória nas plaquetas através da inibição da secreção e agregação plaquetária.

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Publicado

2008-03-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Atividade antiplaquetária do Croton celtidifolius. (2008). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 44(1), 127-132. https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000100014