Estabilidade e estudo de penetração cutânea in vitro da rutina veiculada em uma emulsão cosmética através de um modelo de biomembrana alternativo

Autores

  • André Rolim Baby Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Carlos Alberto Haroutiounian-Filho Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Fernanda Daud Sarruf Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Carlos Roberto Tavante-Júnior Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Claudinéia Aparecida Sales de Oliveira Pinto Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Vivian Zague Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Elizabeth Pinheiro Gomes Arêas Universidade de São Paulo; Instituto de Química; Departamento de Química Fundamental
  • Telma Mary Kaneko Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Maria Valéria Robles Velasco Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000200009

Palavras-chave:

Teste de estabilidade acelerada, Emulsão, Propilenoglicol, Muda de pele de cobra, Penetração cutânea^i1^sestudo in vi, Rutina

Resumo

A rutina é empregada como antioxidante e na prevenção da fragilidade capilar. Estudos de penetração in vitro através da pele humana seria a situação ideal, entretanto, há dificuldades de sua obtenção e manutenção de sua viabilidade. Entre os demais modelos de membrana, a muda de pele de cobra se apresenta como estrato córneo puro, fornecendo barreira similar ao humano e é obtida sem a morte do animal. Os objetivos desta pesquisa foram desenvolver e avaliar a estabilidade de uma emulsão cosmética contendo rutina e, como promotor de penetração cutânea, o propilenoglicol; e avaliar a penetração e a retenção cutânea in vitro da referida substância ativa da formulação, empregando um modelo de biomembrana alternativo. A emulsão foi desenvolvida com rutina e propilenoglicol, ambos a 5,0% p/p. Quantificou-se a rutina das emulsões por espectrofotometria a 361,0 nm, método previamente validado. A penetração e retenção cutânea in vitro foram realizadas em células de difusão vertical com muda de pele de cobra de Crotalus durissus, como modelo de biomembrana alternativo, e água destilada e álcool etílico absoluto 99,5% (1:1), como fluido receptor. O experimento foi conduzido em um período de seis horas, a 37,0 ± 0,5 ºC e agitação constante de 300 rpm. Empregou-se o método espectrofotométrico validado a 410,0 nm para a quantificação da rutina após penetração e retenção cutânea. A emulsão não promoveu a penetração cutânea da rutina através da muda de pele de C. durissus, retendo 0,931 ± 0,0391 mg de rutina/mg de muda de pele de cobra. Nas condições de armazenamento a 25,0 ± 2,0 ºC; 5,0 ± 0,5 ºC e 45,0 ± 0,5 ºC, a emulsão apresentou-se quimicamente estável durante 30 dias. De acordo com os resultados, a emulsão não favoreceu a penetração cutânea da rutina, mas apenas sua retenção no estrato córneo de C. durissus, condição considerada estável no período de 30 dias.

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Estabilidade e estudo de penetração cutânea in vitro da rutina veiculada em uma emulsão cosmética através de um modelo de biomembrana alternativo. (2008). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 44(2), 233-248. https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000200009