Influência do hábito de fumar na excreção urinária do ácido trans, trans-mucônico

Autores

  • Maico de Menezes Universidade Federal de Alfenas; Faculdade de Farmácia; Laboratório de Análises Toxicológicas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Marina Salviato Balbão Universidade Federal de Alfenas; Faculdade de Farmácia; Laboratório de Análises Toxicológicas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Maria Elisa Pereira Bastos de Siqueira Universidade Federal de Alfenas; Faculdade de Farmácia; Laboratório de Análises Toxicológicas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Isarita Martins Universidade Federal de Alfenas; Faculdade de Farmácia; Laboratório de Análises Toxicológicas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000300016

Palavras-chave:

Ácido trans, trans-mucônico, Benzeno^i1^sidentificação em ur, Hábito de fumar^i1^stoxicid, Cromatografia líquida de alta eficiência^i1^sanálise quantitat

Resumo

O hábito de fumar é considerado a maior fonte individual de benzeno para indivíduos não expostos ocupacionalmente e, em vista de sua comprovada carcinogenicidade, este solvente representa sério risco, tanto para a população em geral quanto para os trabalhadores. Um dos bioindicadores mais utilizados para avaliar a exposição benzênica é o ácido trans,trans-mucônico (AttM) em urina, o qual apresenta sensibilidade suficiente para a monitorização biológica da exposição a baixos níveis de benzeno. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do hábito de fumar na excreção urinária do AttM. A identificação e quantificação do analito foram realizadas por meio de cromatografia líquida de alta eficiência, utilizando-se coluna de fase reversa e detecção a 264 nm, após prévia extração em fase sólida. O método foi previamente validado demonstrando linearidade, no intervalo de 0,006 a 10,0 µg mL-1 (r= 0,996), limites de detecção e de quantificação de, respectivamente, 1,41 x 10-3 µg mL-1 e 6,0 x 10-3 µg mL-1 e coeficientes de variação de 1,79 a 2,91% (precisão intracorridas) e, de 3,53 a 18,37% (precisão intercorridas). Foi observada correlação positiva entre a excreção do AttM e o hábito de fumar, comparando o grupo de fumantes e o de não-fumantes (p= 0,005388). Contudo, o número de cigarros fumados por dia não influenciou significativamente a excreção deste produto de biotransformação do benzeno.

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Publicado

2008-09-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Influência do hábito de fumar na excreção urinária do ácido trans, trans-mucônico. (2008). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 44(3), 459-464. https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000300016