Avaliação da intensidade do treinamento técnico-tático e da fadiga causada em jogadores de futebol da categoria sub-20

Autores

  • Caito André KUNRATH UNIVATES; Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
  • Eder GONÇALVES Universidade de Coimbra; Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
  • Luiz Fernando de Sousa SILVA Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Educação Física e Desporto
  • Carlos Leandro TIGGEMANN Faculdade da Serra Gaúcha
  • Caroline Pietta DIAS Faculdade da Serra Gaúcha
  • Ubirajara Oliveira de OLIVEIRA Faculdade SOGIPA de Educação Física
  • Israel TEOLDO Universidade Federal de Viçosa; Departamento de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.1590/1807-55092016000200217

Resumo

Visto que o calendário atual do futebol não disponibiliza um tempo hábil para a devida recuperação dos atletas, fadiga e recuperação têm sido amplamente estudadas por pesquisadores. O que levou ao surgimento de alguns instrumentos com o propósito de fornecer informações e dar suporte aos profissionais visando a alta performance. O objetivo deste estudo foi analisar a intensidade do Treinamento Técnico-tático e a fadiga causada em jogadores de futebol da categoria sub-20, através do desempenho em testes de salto vertical e horizontal e da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão). Os jogadores (n = 25) realizaram o salto vertical contra movimento (SCM) e horizontal (SH), antes e após a uma sessão de Treinamento Técnico-tático (TTT), sendo a intensidade avaliada pela Escala de Borg (CR 10). O SCM não apresentou diferença significativa (p >; 0,05), enquanto que o SH foi maior no Pós-TTT em relação ao Pré-TTT (p = 0,02). Quanto a PSE da sessão, 92% dos jogadores classificaram a intensidade do TTT como sendo de fácil à moderada. Os resultados deste estudo indicam que o TTT de baixa intensidade não compromete a potência nos testes de salto vertical e horizontal. Sugere-se que além de proporcionar a operacionalização dos padrões de comportamento táticos coletivos, o TTT de baixa intensidade possa ser utilizado em treinamentos de caráter regenerativo ou em momentos que o calendário esportivo não possibilite a recuperação completa dos jogadores.

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Publicado

2016-06-01

Edição

Seção

Biodinâmica

Como Citar

KUNRATH, C. A., GONÇALVES, E., SILVA, L. F. de S., TIGGEMANN, C. L., DIAS, C. P., OLIVEIRA, U. O. de, & TEOLDO, I. (2016). Avaliação da intensidade do treinamento técnico-tático e da fadiga causada em jogadores de futebol da categoria sub-20 . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 30(2), 217-225. https://doi.org/10.1590/1807-55092016000200217