Diferenciais de mortalidade, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social do Brasil em 2015

Autores

  • Marcos Roberto Gonzaga Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Exatas e da Terra, Departamento de Demografia e Ciências Atuariais, Natal, RN, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6088-3453
  • Everton Emanuel Campos Lima Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Demografia, Campinas, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6275-9854
  • Bernardo Lanza Queiroz Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Ciências Econômicas, Departamento de Demografia, Belo Horizonte, MG, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2890-1025
  • Graziela Ansiliero Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Departamento de Estudos e Políticas Sociais, Brasília, DF, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0184-4232
  • Flávio Henrique Miranda de Araújo Freire Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Exatas e da Terra, Departamento de Demografia e Ciências Atuariais, Natal, RN, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7416-9947

DOI:

https://doi.org/10.1590/1808-057x20221556.en

Palavras-chave:

mortalidade, tábua de vida, qualidade dos dados, INSS, RGPS

Resumo

Este trabalho tem por objetivo estimar a mortalidade e analisar seus diferenciais por sexo, idade e grupos de beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) brasileiro em 2015 e fazer comparações com estimativas oficiais para a população geral, avaliando a distribuição dos óbitos por idade e da sobrevida a partir dos 65 anos. Os resultados reforçam a necessidade de mais estudos sobre diferenciais de mortalidade entre grupos de beneficiários e do contínuo investimento para a melhoria da qualidade dos dados. O envelhecimento populacional, entre outros aspectos, pressiona o sistema de previdência social brasileiro, com preocupação real sobre sua sustentabilidade. As tábuas de vida por subgrupos populacionais são fundamentais como ferramenta para análise do equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. Os resultados contribuem para o debate sobre os diferenciais de mortalidade entre grupos de beneficiários do regimente geral de previdência e da seguridade social no Brasil. Os dados de óbitos e população são dos registros administrativos do INSS. Utilizaram-se os modelos Gompertz e Van der Maen e regressão Topals para estimar as taxas de mortalidade acima de 65 anos, segundo os seguintes grupos de beneficiários: aposentados por idade do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – desagregados por clientelas urbana e rural; aposentados por tempo de contribuição; e beneficiários de amparos assistenciais para idosos de baixa renda. Entre os principais resultados, foi possível minimizar o crossover nas taxas de mortalidade das idades avançadas, quando a mortalidade da população menos favorecida se torna menor do que a mortalidade de populações com melhores indicadores sociais. Cotejando os resultados com as estimativas oficiais de mortalidade, observou-se que as esperanças de vida para as idades de 65 e 75 anos para a população-alvo desse estudo são maiores do que na população geral.

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Publicado

2022-11-08

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Gonzaga, M. R., Lima, E. E. C., Queiroz, B. L., Ansiliero, G., & Freire, F. H. M. de A. (2022). Diferenciais de mortalidade, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social do Brasil em 2015. Revista Contabilidade & Finanças, 33(90), e1556. https://doi.org/10.1590/1808-057x20221556.en