Desenvolvimento de modelo conceitual de sistemas de custos: um enfoque institucional
DOI:
https://doi.org/10.11606/rco.v4i8.34757Palavras-chave:
Teoria Institucional, sistemas de custeio, Contabilidade GerencialResumo
O estudo demonstra que o modelo de institucionalização de Burns e Scapens (2000), especialmente no que se refere ao processo de codificação de rotinas e regras, pode ser aplicado para analisar a implementação de um novo sistema de contabilidade gerencial em um grande banco brasileiro. Como aquele modelo é relativamente recente, poucos estudos utilizaram sua estrutura conceitual em pesquisas empíricas. Alguns (Soin et al., 2002; Spraakman, 2006; Guerreiro et al., 2006) adotaram o que pode ser denominado perspectiva institucional para estudar vários aspectos da Contabilidade Gerencial, mas o presente artigo é o primeiro a focar especificamente a modelagem da fase inicial do processo de mudança no setor bancário a partir de uma perspectiva da Teoria Institucional. Utilizou-se o método de estudo de caso para avaliar os estágios embrionários do processo de implementação. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e análise documental a respeito dos seguintes aspectos: (i) os antecedentes do processo de mudança; (ii) as características operacionais e organizacionais do banco e (iii) o processo de modelagem usado para conceber o sistema. As principais conclusões foram que: (a) a visão institucional é tão importante quanto a dimensão técnica-racional na fase de concepção do novo modelo de custeio; (b) o processo de codificação deve especificar regras e rotinas que sejam coerentes com as crenças institucionais e com as práticas dos membros do staff e (c) a probabilidade de sucesso é significativamente incrementada quando os novos sistemas são modelados em termos do modelo adaptado de Burns e Scapens (2000). Finalmente, o estudo apresenta uma nova visão a respeito da implementação de sistemas de custeio em geral, com mais foco na dimensão institucional do que na dimensão racional-normativa.Downloads
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