Práticas de gestão estratégica de custos: um estudo em uma empresa multinacional brasileira

Autores

  • Marcos Antonio Souza Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Élio Justo Silva Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Nestor Pilz Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.11606/rco.v4i9.34771

Palavras-chave:

Vantagem Competitiva, Contabilidade Gerencial, Custos, Gestão Estratégica de Custos

Resumo

Em um ambiente marcado por acirrada disputa de mercado, as práticas de gestão estratégica de custos - GEC surgem como instrumentos que podem colaborar para que as empresas consigam assegurar a vantagem competitiva. Nesse contexto, o objetivo deste artigo é identificar quais formatações e práticas da GEC têm estado presente na gestão empresarial. Essa busca de referendar na prática os mais recentes desenvolvimentos teóricos foi conduzida por meio de uma pesquisa exploratória, de características qualitativas e descritivas, cuja coleta de dados deu-se por entrevista em profundidade realizada com o controller de uma indústria química brasileira sediada no Vale do Rio dos Sinos - RS, e com expressiva presença internacional. Os principais achados da pesquisa, realizada no terceiro trimestre de 2009, indicam, contrariamente ao que preceitua a literatura, haver acentuada preferência pelo uso de tradicionais práticas de gestão de custos, apesar do perfil da empresa pesquisada em atuar com liderança em mercados competitivos. Essas características evidenciam um forte distanciamento em relação aos argumentos e conteúdo da literatura recente que trata da gestão de custos. A não identificação objetiva dos possíveis benefícios bloqueia a adoção de práticas da GEC, tais como o ABC, o ABM, o custo-meta e o custo total de uso e propriedade.

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Publicado

2010-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Souza, M. A., Silva, Élio J., & Pilz, N. (2010). Práticas de gestão estratégica de custos: um estudo em uma empresa multinacional brasileira . Revista De Contabilidade E Organizações, 4(9), 145-167. https://doi.org/10.11606/rco.v4i9.34771