AVANÇO E RETRAÇÃO DE ÁREA GLACIAL NO EXTREMO NORTE DA PENÍNSULA TRINITY, ANTÁRTICA, ENTRE 1988 E 2015
DOI:
https://doi.org/10.11606/rdg.v31i0.104513Palavras-chave:
Deglaciação, geleiras, áreas livres de gelo, Antártica,Resumo
O extremo norte da Península Trinity, na Península Antártica, sofreu mudanças na sua área coberta de gelo e na temperatura do ar ao longo das últimas três décadas. Visando apontar os avanços e as retrações da massa de gelo ocorridas na área, realizamos um levantamento das variações da posição das frentes de 32 geleiras ao longo de 27 anos (1988–2015). O estudo usou 10 imagens Landsat para identificar as variações das frentes das geleiras e compará-las com as variações na temperatura média anual do ar. Nesse período, ocorreu o recuo de aproximadamente 50 km² nas frentes de gelo da região e um avanço de ±10 km², resultando na perda de ±40 km² da área coberta por gelo no extremo norte da Península Trinity (em torno de ±2,7 % da área de estudo). No período 1988–2000 essa península perdeu ±25,1 km² de gelo somente em suas frentes, entre 2000 e 2006 a perda for de ±12,2 km² e entre 2006 e 2011 de 5,0 km². O período 2011–2015 foi o único a apresentar avanços maiores que retrações, com um aumento de ±2,5 km² (±0,16%) de área. Os dados da temperatura média do ar, provenientes da base antártica Esperanza (Argentina 63°23'S 56°59'O), obtidos no portal READER, mostram aumento na média durante o verão (dez-fev) ao longo dos últimos 30 anos (1985–2015), no período 1964–2014 esse aumento foi de 1,45°C.
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