Avaliação Espacial da Dengue na Área Urbana de Itu - São Paulo

Autores

  • Helio Henrique Ferreira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba
  • Elfany Reis do Nascimento Lopes Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba http://orcid.org/0000-0003-1269-3986
  • José Carlos de Souza Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba
  • Jocy Ana Paixão de Sousa Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba
  • Roberto Wagner Lourenço Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba

DOI:

https://doi.org/10.11606/rdg.v33i0.128515

Palavras-chave:

Saúde Pública, Aedes aegypti, Controle de Vetores, Epidemiologia, Geoprocessamento

Resumo

O Brasil tem vivenciado um aumento progressivo e alarmante de casos de dengue nos últimos anos. Estudar a distribuição espacial e temporal de casos de dengue e de infestação larvária em áreas urbanizadas é relevante para reconhecer padrões de concentração de casos e de localização de maior incidência dos vetores, direcionando ações de vigilância epidemiológica. Os casos confirmados de dengue autóctone e importados e o índice de infestação predial no período de 2005 a 2014 na cidade de Itu (São Paulo) foram investigados. O trabalho foi realizado utilizando técnicas de geoprocessamento para cálculo da incidência da doença por bairro, obtenção do mapa de risco relativo e a determinação da autocorrelação espacial entre os casos de dengue através dos Índices Local e Global de Moran. O ano de 2013 apresentou o maior registro e notificação de casos autóctones e importados de dengue. As maiores taxas de casos e de incidência média encontram-se na parte central e noroeste, sendo as áreas periféricas e limítrofes destas regiões com ocorrências significativas. Nos bairros a dengue variou entre 0 e 119 casos, sendo a maior concentração na região central. A incidência média de dengue encontra-se elevadas na parte central e noroeste, com valor máximo de 11.9 a cada 100 mil habitantes. Observou-se uma autocorrelação espacial entre áreas centrais e periféricas, enquanto o risco relativo da doença possui maior predomínio na parte central, mas não permite afirmar a ausência do risco de ocorrências nas demais áreas.

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Biografia do Autor

  • Elfany Reis do Nascimento Lopes, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba
    Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambeinte. Biólogo. Doutorando em Ciências Ambientais.Universidade Estadual Paulista - Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba /Laboratório de Geoprocessamento e Modelagem Matemática Ambiental.Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo

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Publicado

2017-08-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ferreira, H. H., Lopes, E. R. do N., Souza, J. C. de, Sousa, J. A. P. de, & Lourenço, R. W. (2017). Avaliação Espacial da Dengue na Área Urbana de Itu - São Paulo. Revista Do Departamento De Geografia, 33, 106-116. https://doi.org/10.11606/rdg.v33i0.128515