Transporte de Poluentes pela Brisa Marítima em São Paulo sob a Alta do Atlântico Su
DOI:
https://doi.org/10.11606/rdg.v0ispe.143050Palavras-chave:
urban air pollution, breeze circulation, transport of pollution, Sao Paulo Metropolitan Area, atmospheric chemistry, WRFResumo
A circulação de brisa marítima e continental tem importância expressiva na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), influenciando a direção predominante do vento na escala diurna e podendo ocasionar transporte de poluentes. No verão de 2014, o ozônio ultrapassou os Padrões de Qualidade do Ar da CETESB durante 43 dias, quando a Alta Subtropical do Atlântico Sul se fortaleceu sobre a região Sudeste do Brasil. Buscou-se compreender como a brisa marítima e continental influenciaram o transporte dos poluentes CO, NO, NO2 e O3 na área de estudo, utilizando o modelo WRF/Chem, no período 28/01-01/02/2014. Foram construídos dois cenários: CTRL – emissões veiculares baseadas em inventários atuais de emissão de poluentes, e SENS – retirada de cerca de 75% das emissões na RMSP. A análise dos resultados, por meio de mapas com a distribuição espacial dos poluentes no domínio, demonstrou a importância da circulação de brisa para o transporte de poluição. A análise do campo de divergência mostrou-se útil para a identificação das frentes de brisa. Concentrações de O3 mais altas foram simuladas na região pré-frontal devido à estagnação e acúmulo de poluentes trazidos das áreas mais poluídas por onde a frente de brisa passou, ocasionando o transporte de ozônio para áreas distantes a noroeste durante a tarde. Ocorre também transporte de poluentes para sul durante o início da manhã com a brisa continental. O movimento ascendente do ar na região pré-frontal ocasionado pela convergência propicia o transporte vertical de ozônio durante a tarde.
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