Suscetibilidade Morfológica e Geológica aos Escorregamentos no Planalto de Paraitinga-Paraibuna (SP)
DOI:
https://doi.org/10.11606/rdg.v0ispe.148486Palavras-chave:
Cicatriz de Escorregamento, Índice de Potencial de Escorregamento, Litoestrutura, Ângulo de EncostaResumo
O Planalto de Paraitinga – Paraibuna é uma morfoescultura cujo modelado de relevo é de morros altos, alongados, com topos convexos e encostas de alta declividade. Este modelado de relevo está condicionado às estruturas geológicas de dobras, falhas transcorrentes e uma litologia composta por rochas de médio grau metamórfico e rochas ígneas intrusivas sintectônicas. A conjugação destas características morfológicas e litoestruturais podem agir como fatores condicionantes dos movimentos de massa - processos recorrentes na região. Assim, objetivo deste trabalho foi avaliar a suscetibilidade aos escorregamentos considerando aspectos geológicos e morfológicos do relevo. Aplicou-se o método do índice de potencial de escorregamento para avaliar o grau de suscetibilidade aos escorregamentos, considerando a relação entre o inventário de ciatrizes, o ângulo de encosta e a litologia. Os resultados parciais mostraram que a classe litológica do metatexito nebulítico foi a mais suscetível à ruptura, com valor de potencial de escorregamento de 222%; e a classe de ângulo de encosta de 30°-58° foi a mais suscetível aos escorregamentos, apresentando um valor de potencial de escorregamento de 250%. Notou-se também que os escorregamentos se concentraram ao longo de eixos de dobra e de falhas transcorrentes, indicando um possível controle estrutural. Para ser confirmado, necessita-se dados sobre a relação entre a geometria dos planos de descontinuidades (foliação, xistosidade e/ou bandamento), geometria das encostas e os escorregamentos.
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