Análise espaço-temporal e extrema da erosividade da chuva na região centro-leste do Estado de São Paulo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2023.205190Palavras-chave:
Precipitação, RUSLE, ErosãoResumo
A degradação do solo tem se tornado um dos mais importantes problemas ambientais do mundo devido ao rápido crescimento populacional, intensificação dos processos erosivos e aumento do aquecimento global. Buscando uma maneira eficiente de obtenção de dados para o cálculo da Erosividade o presente estudo tem como objetivo articular as análises dos dados de chuva com as técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Foram utilizados 31 postos pluviométricos para aquisição dos dados de superfície, após as classificações anuais, foram selecionados dois anos extremos da erosividade, sendo um ano chuvoso e outro ano seco. Entre os anos extremos selecionados, foi realizada a classificação mensal da perda de solo para os doze meses de cada ano representativo. Por último, foi aplicado o cálculo da perda de solo por meio da RUSLE, com o propósito de mostrar como os valores de erosividade em anos extremos de chuva e de seca contribuem para o processo da perda do solo na área de estudo. Os resultados obtidos, mostram que a erosividade da chuva variou de 4800 a 11100 Mj.mm.ha-1.h-1.ano-1, com a média observada de 7950 Mj.mm.ha-1.h-1.ano-1. A RUSLE estimou perdas médias de solo para a área de 8,2 Mg ha-1 ano-1 e 5,4 Mg ha-1 ano-1 para os anos de 1983 e 2014 respectivamente. Portanto, entender a dinâmica da Erosividade associadas as perdas de solo pode auxiliar no planejamento do manejo sustentável e destaca-se a importância de minimizar a erosão hídrica.
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