Serviços ecossistêmicos de sub-biomas de planície costeira e de baixa-média encosta
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2025.219198Palavras-chave:
Geoecologia da paisagem, Vegetação Costeira, Planejamento Costeiro, Serviços AmbientaisResumo
O litoral brasileiro, enfrenta desafios significativos devido a conflitos de uso e pressões econômicas. A zona costeira paulista, em particular, experimentou rápida urbanização não planejada e intensa degradação de recursos, especialmente no Litoral Norte. A degradação evidente nos ecossistemas de Restinga, está associada à pressão da especulação imobiliária e atividades econômicas. Este estudo focaliza o município de Ubatuba, identificando Sub-biomas e associando-os a Serviços Ecossistêmicos (SE) para compreender a relação entre a vegetação e as Unidades Quaternárias. Utilizando dados de satélite e camadas vetoriais. O mapeamento da vegetação revelou cinco fitofisionomias. A intersecção entre vegetação e Unidades Quaternárias resultou em 26 Sub-biomas. A associação de SE aos Sub-biomas identificou 10 serviços potenciais. A maioria das fitofisionomias apresenta associação com pelo menos sete SE. Os resultados destacam a necessidade de compreender as relações entre vegetação, substrato sedimentar e SE, fornecendo insights valiosos para a recuperação de áreas degradadas e revisões legislativas futuras.
Downloads
Referências
AMARAL, A. C. Z. et. al. Araçá: biodiversidade, impactos e ameaças. Biota Neotropica, v. 10, n. 1, p. 219–264, 2010.
BUCHIANERI, V. C. O Valor dos Serviços Ecossistêmicos nas Bacias Hidrográficas dos Rios Itaguaré e Guaratuba, Bertioga, SP. [s.l.] Universidade de São Paulo, 2017.
COUTINHO, L.M. O conceito de bioma. Acta Botanica Brasílica, 20 (1): 13-23, 2006.
DAILY, H. E.; FARLEY, J. Ecological Economics: principles and applications. Ed. Island Press, ed. 2, p. 484. Washington, DC, 2004.
DE GROOT, R. S.; WILSON, M. A.; BOUMANS, R. M. J. A typology for the classification, description and valuation of ecosystem functions, goods and services. Ecological Economics, v. 41, p. 393 - 408, 2002. Disponível em: www.elsevier.com/locate/ecolecon.
DÍAZ, S.; FARGIONE, J.; CHAPIN, F.S.; TILMAN, D. Biodiversity loss threatens human well- being. PLOS Biology, v.4, n.8, e. 277, 2006.
FILET, M.; SOUZA, C.R de G.; XAVIER, A.F.; BÜSCHEL, E.C.G.; MORAES, M.B.R. & POLETI, A.E. 2001. Gerenciamento costeiro e os estudos do Quaternário no Estado de São Paulo, Brasil. Revista Pesquisas em Geociências, 28 (2): 475-486. ISSN: 1518-2398.
LOPES, E. A. Formações florestais de planície costeira e baixa encosta e sua relação com o substrato geológico das bacias dos rios Itaguaré e Guaratuba (Bertioga, SP). Dissertaçao de Mestrado, [S. l.], p. 126, 2007.
LOPES, E. A. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Wellbeing: Current State and Trends, Vol. 1, Island Press, Washington D.C., v. 3, 2005. Disponível em: <https://www.millenniumassessment.org> Acesso em: 21 Out. 2020.
REMOUNDOU, K. et. al. Valuation of natural marine ecosystems: an economic perspective. Environmental Science & Policy, v. 12, p. 1040–1051, 2009.
RIZZINI, C.T. Nota prévia sobre a divisão fitogeográfica do Brasil. Revista Brasileira de Geografia, 25 (1): 3-64, 1963.
SMA, SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE.; CPLEA, COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL. Zoneamento Ecológico-Econômico - Litoral Norte São Paulo. São Paulo, 2005.
SOUZA, C.R. G. et. al. Restinga: Conceitos e Empregos do Termo no Brasil e Implicações na Legislação Ambiental. 1. ed. São Paulo: Instituto Geológico (IG/SMA-SP), 2008.
SOUZA, C.R. de G. & LUNA, G.C. 2008. Unidades quaternárias e vegetação nativa de planície costeira e baixa encosta no Litoral Norte de São Paulo. Revista do Instituto Geológico, 29 (1/2): 1-18. (ISSN: 2176-1892). . (http://www.igeologico.SP.gov.br/dc_revista_indice.aSP).
SOUZA, C.R. de G et al. COASTAL PLAIN AND LOW-MEDIUM SLOPE SUB-BIOMES: A NEW APPROACH BASED ON NATIVE VEGETATION-QUATERNARY UNIT-SOIL ASSOCIATIONS.Brazilian Journal Of Ecology, São Paulo, v. 8, 2009. Disponível em: http://ecologia.ib.usp.br/seb-ecologia/revista/n109/. Acesso em: 24 nov. 2023.
SOUZA, C.R. de G. Mapeamento de compartimentos fisiográficos de planície costeira e baixa encosta e da vegetação associada no Litoral Norte de São Paulo. Anais do VI Simpósio Nacional de Geomorfologia, Goiânia (GO), 2006. CD-ROM.
SOUZA, C.R. de G. Projeto SIIGAL: Um sistema geográfico de informações geoambientais para o litoral paulista. Anais do Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, Depto. Geografia – FFLCH-USP, São Paulo (SP), 2005. CD-ROM
WHITE, A. T.; CRUZ-TRINIDAD, A.; CRUZ-TRINIDAD, A. The Values of Philippine Coastal Resources : Why Protection and Management are Critical. Coastal Resource Management Project, Department of Environment and Natural Resources, United States Agency for International Development, Cebu City, Philippines. p. 96 p, 1998.
ULE, E. Die vegetation von Cabo Frio an der Küste von Brasilien. Botanische Jahrbucher, 28: 511-528, 1901.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Anne Karoline de Oliveira, Celia Regina de Gouveia Souza

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. A licença adotada enquadra-se no padrão CC-BY-NC-SA.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).