Experiências de aplicação de geotecnologias e modelos na análise de bacias hidrográficas
DOI:
https://doi.org/10.7154/RDG.2005.0017.0003Palavras-chave:
Manejo de bacia hidrográfica, Erosão de solo, Geoprocessamento, Sensoriamento remoto, Modelos preditivos.Resumo
A ocupação das terras por meio de usos múltiplos indica a complexidade e dificuldade na elaboração de propostas para a gestão territorial, tanto em escala local como regional. Em termos específicos do uso da terra, destacam-se, principalmente, os problemas que afetam a agricultura, que têm sido objeto de interesse de instituições e órgãos governamentais voltados ao planejamento e à adoção de políticas agrícolas. Desses problemas, pode-se destacar a ocupação inadequada das terras e a erosão do solo que, acelerada pela ação antrópica, resulta na rápida depauperação dos solos agricultáveis, face às características geo-ambientais das áreas. Observa-se sempre um forte sinergismo entre a dinâmica da ocupação das terras e processos erosivos dos solos. A caracterização e avaliação da dinâmica do uso da terra e dos indicadores da erosão hídrica do solo podem ser conduzidas utilizando-se informações obtidas com técnicas de sensoriamento remoto, tendo como ênfase as fotografias aéreas e imagens orbitais de alta resolução espacial. Outra técnica importante é o geoprocessamento, particularmente os Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Estes sistemas de geoprocessamento têm se mostrado competentes para combinar diferentes dados temáticos georeferenciados e gerar novos produtos cartográficos. Estas operações de integração de dados podem ser conduzidas utilizando-se modelos estatísticos pré-existentes. No caso especifico da análise de bacias hidrográficas, têm sido oferecidos modelos preditivos de perda de solo, como por exemplo, a EUPS, MEUPS, SWAT e WEPP. Esses modelos, além de estimar a perda de solo, permitem simular cenários e indicar as classes de capacidade do uso agrícola em determinada bacia hidrográfica. O presente trabalho apresenta um exemplo de abordagem metodológica aplicada à bacia do Rio Corumbataí (na porção centro-leste do estado de São Paulo), com o suporte das técnicas de sensoriamento remoto, SIG e dos modelos preditivos EUPS/MEUPS. As alterações do uso da terra e da cobertura vegetal da bacia estão sendo analisadas para os cenários de 1962, 1972, 1988, 1995 e atual, como base para diagnóstico e prognóstico.
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