A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL URBANO NA CIDADE DE SÃO PAULO: UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.7154/RDG.1999.0013.0006Palavras-chave:
institucionalização, patrimônio ambiental, urbanoResumo
A abordagem das dimensões simbólicas e culturais é extremamente relevante na compreensão da produção e da apropriação social do espaço. No entanto, este viés analítico vem sendo, relativamente, negligenciado nos estudos geográficos. Através do presente artigo pretendemos expor algumas considerações que envolvam a problemática da preservação do patrimônio ambiental urbano, tendo como referência os bens imóveis tombado na cidade de São Paulo. Nossa análise buscou elementos para a compreensão de como esses bens culturais – oficialmente tombado pelos órgãos competentes (IPHAN, Condephaat e Conpresp) e que constituem o chamado “patrimônio” da cidade de São Paulo – se inserem na dinâmica atual de uma metrópole que presencia uma forma “mutante” – o nada do que não era antes...- e uma velocidade de transformação vertiginosa de seus espaços construídos. A escolha de tal enfoque buscou explicitar as bases conflituosas em que se postula a institucionalização do patrimônio ambiental urbano, articulada pela ação simultânea de três tipos de agentes: o Estado, os Interesses Privado e os Movimentos Sociais. O embate entre esses agentes do patrimônio repercute diferentemente no espaço da cidade.
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