A magia do feitiço: apropriações africanas no Brasil Colônia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-7686.v1i1p127-144Palavras-chave:
África, magia, religiosidade, resistência escravaResumo
O presente estudo visa examinar as concepções de entendimento da religiosidade africana nas colônias atlânticas portuguesas. O objeto central é a implicação da transposição do discurso europeu sobre "feitiçaria" para as práticas religiosas africanas. Visitar ritos e simbolismos religiosos dos povos da diáspora africana é imprescindível para o entendimento de "agregações", "apropriações" e "recriações" de representações culturais dos grupos de africanos escravizados que foram transmigrados para o Brasil. Examinaremos as colônias portuguesas africanas da região dos Bacongos, nome pelo qual a Antropologia e a História têm identificado os povos habitantes das regiões dos atuais Congo e Angola. Alguns estudos importantes perceberam bem a relação entre a feitiçaria e as tensões sociais. É necessário compreendermos o significado da "feitiçaria" para uma grande parte da África, em comparação com a perspectiva ocidental. O africano escravizado buscou e utilizou diversas formas de resistências, tentando minimizar a adversidade das relações escravas. As práticas da magia são inseridas em uma das formas de resistência escrava contra o sistema escravista, como instrumento legitimador da repressão e violência.Downloads
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Publicado
2007-02-01
Edição
Seção
Cultura Geral dos PALOPs
Licença
Apenas el trabajo es aceptado por el Consejo y la Comisión Editorial, los autores se comprometen a transferir los derechos de autor para la revista "Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa". |
Como Citar
Caldas, G. (2007). A magia do feitiço: apropriações africanas no Brasil Colônia . Acolhendo a Alfabetização Nos Países De Língua Portuguesa, 1(1), 127-144. https://doi.org/10.11606/issn.1980-7686.v1i1p127-144