Patrimonio histórico e historia local en Cabo Frio: políticas de patrimonio y construcción de memorias
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb20207155369Palabras clave:
Historia, memoria, patrimonio histórico, historia de Cabo FrioResumen
La presente reflexión se basa en el estudio de los bienes catalogados como de interés cultural por el Instituto del Patrimonio Histórico y Artístico Nacional (IPHAN) en la ciudad de Cabo Frío (Río de Janeiro, Brasil). La elección se justifica por el hecho de que estos bienes son referencias simbólicas vinculadas a la historia local, reconocidos por una autoridad pública, responsable de la preservación del Patrimonio Cultural Brasileño, y a la que corresponde la protección y promoción de los bienes culturales del país para las generaciones presentes y futuras. El hecho de que Cabo Frío fuera una ciudad estructurada en el período colonial y tuviera un conjunto de bienes arquitectónicos y elementos naturales que se remontan a ese período contribuyó a que el IPHAN, una autarquía federal que se encarga de la preservación del patrimonio cultural brasileño, reconociera y catalogara en 1967 a través del IPHAN, su complejo paisajístico, compuesto por monumentos y espacios públicos. En el trabajo se discutirá cómo las políticas de preservación del patrimonio analizadas forman parte de un proyecto de atribución de valores, en el que se ha dado prioridad a la selección de los bienes construidos vinculados al pasado colonial, intentando vincular estos fragmentos del pasado con el presente, dentro de una perspectiva de valoración de un discurso nacionalista, veteado por las disputas de memorias en torno a los distintos agentes implicados en el proceso.
Descargas
Referencias
Aguiar, L. B. (2015). Reflexões sobre estados nacionais e a criação das agências de preservação dos patrimônios culturais. Revista Conhecimento & Diversidade, Niterói, nº 13, 79-89.
Aguiar, L. B. (2016). Desafios, permanências e transformações na gestão de um sítio urbano patrimonializados: Ouro Preto, 1938-1975. Revista Estudos Históricos, 29(57), 87-106.
Beranger, A. (2003). Dados Históricos de Cabo Frio (3ª Ed.). Cabo Frio: Comissão Executiva do Projeto Cabo Frio 500 Anos de História.
Candau, J. (2014). Memória e identidade. São Paulo: Contexto.
Catroga, F. (2001). Memória, história, historiografia. Coimbra: Quarteto.
Chuva, M. R. R. (2009). Os arquitetos da memória: Sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (1930-1940). Rio de Janeiro: UFRJ.
Costa, F. S. C. (2009). La cultura histórica. Uma aproximación diferente a la memoria coletiva. Passado y memoria. Revista de Historia Contemporánea, nº 8, 267-286.
Cunha, M. W. da. (2017). Relatório sobre monumentos e espaços culturais em Cabo Frio. Recuperado de [http://acervomarciowerneck.com.br/cmdownloads/relat%C3%B3rio-sobre-monumentos-e-espa%C3%A7os-culturais-de-cabo-frio/]. Consultado [21-07-2017].
Daher, A. (2012). Objeto cultural e bem patrimonial: representações e práticas. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 34, 113-130.
Gonçalves, J. R. S. (1996). A Retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora: UFRJ; IPHAN.
Gonçalves. J. R. S. (1988). Autenticidade, memória e ideologias nacionais: O problema dos patrimônios culturais. Estudos Históricos, 1(2), 264-275.
Guimarães, M. L. S. (2012). História, memória, patrimônio. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 34, 91-112.
Hartog, F. (2013). Regimes de historicidade. Presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica.
Huyssen, A. (2000). Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano.
IPHAN. Informações sobre bens tombados em Cabo Frio. Recuperado de [http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/872]. Consultado [26-02-2017].
Norra, P. (1993). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História (Vol. 10, pp. 7-28). Recuperado de [http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763]. Consultado [20-01-2017].
Pesavento, S. J. (2002). Memória, história e cidade: lugares no tempo, momentos no espaço. ArtCultura, 4(4).
Pesavento, S. J. (2005). Cidade, espaço e tempo: reflexões sobre a memória e o patrimônio urbano. Cadernos do LEPAARQ – Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio, II(4). Pelotas, Rio Grande do Sul: Editora da UFPEL.
Pollak, M. (1989). Memória, Esquecimento, Silêncio. Revista Estudos Históricos, 2(3), 3-15.
Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, 5(10), 200-212.
Poulot, D. (2012). A razão patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 34, pp. 27-44.
Ribeiro, F. M. F, & Moreira, L. G. S. (2017). Cabo Frio: 400 anos de história, 1615-2015. Brasília: IBRAM.
Ribeiro, W. C., & Zanirato, S. H. (2008). Ordenamento jurídico para a proteção do patrimônio natural no Brasil. Revista de História, nº 158, pp. 277-300. Recuperado de [http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19082]. Consultado [20-07-2017].
Tomaz, P. C. (2010). A preservação do patrimônio cultural e sua trajetória no Brasil. Recuperado de [http://www.revistafenix.pro.br/PDF23/ARTIGO_8_PAULO_CESAR_TOMAZ_FENIX_MAIO_AGOSTO_2010.pdf ]. Consultado [14-11-2016].
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 André Luiz Garrido Barbosa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.