Memorias de una ciudadanía incipiente: dos perspectivas sobre la población urbana brasileña
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb20241123201215Palabras clave:
Modernidad, Primera República brasileña, crónica, fotografía, vencedores y perdedoresResumen
El objetivo de este artículo es presentar y analizar dos objetos de la comunicación social brasileña sobre la realidad urbana de la Primera República (1889-1930). Estas narrativas modernas, reunidas como en una película documental, fueron construidas por el cronista João do Rio y el fotógrafo Vincenzo Pastore. La información periodística de la época actuaba como si los problemas sociales debieran ser ocultados, silenciados, olvidados y mágicamente resueltos. El enfoque interpretativo de los autores evidencia, a partir de dos ciudades –Río de Janeiro y São Paulo–, las actividades de los excluidos de la sociedad brasileña, con el propósito de romper con el punto de vista hegemónico de la comunicación social (periódicos y revistas). La fundamentación teórica, que discute las transformaciones urbanas brasileñas, se estructura a partir de las referencias de Nicolau Sevcenko (1998), cuyo argumento sostiene que, en el contexto moderno, las nuevas élites cosmopolitas dirigieron la gestión política y capitalista. El resultado de esta mirada retrospectiva es el rescate de un inventario empírico, de fuente primaria, orientado a desentrañar significados a la luz de los principios asimétricos de la Modernidad de Bruno Latour (1994): la ruptura en el flujo regular del tiempo y el conflicto entre vencedores y vencidos. Tras el Bicentenario de la Independencia (1822-2022), el país sigue siendo un punto frágil, sintetizando en sus tierras tropicales la deshumanidad congelada en el tiempo.
Descargas
Referencias
A Vida Moderna. (1912, setembro 19). A Vida Moderna, São Paulo, nº 135.
A Revista no Brasil. (2000). A revista no Brasil. São Paulo: Editora Abril.
Avancini, A. (2021). A interculturalidade da Lavagem do Bonfim da Bahia. V!RUS, 1(22), 1- 13.
Avancini, A. (2020). Fotojornalismo internacional e brasileiro e a tradição do humanismo. In C. Monteiro & P. Rey (Orgs.). Fotografía brasileña (pp. 163-181). Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca.
Avancini, A. (1999). Em Flagrante: leitura de fotografias de rua do cotidiano da cidade de São Paulo nas duas primeiras décadas do século XX. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Baudelaire, C. (1996). Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Benjamin, W. (2012). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In W. Benjamin. Magia e técnica, arte e política (pp. 167-180). São Paulo: Brasiliense.
Chacon, V. (1985). Brasil, sociedade democrática. Rio de Janeiro: J. Olympio.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). Brasília: Senado Federal. Recuperado em 06 de julho de 2022 de https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf.
Costa, C. (2012). A revista no Brasil do século XIX. São Paulo: Alameda.
Fernandes, F. (1979). Brasil: tempos modernos. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Fernandes, F. (2022, janeiro 19). Memórias do cárcere. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. A9.
Freitas, J. (2022, 06 fev.). Os indiferentes e os invisíveis. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. A10.
Galeano, E. (2017). As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: L&PM.
Gomes, L. (2007). 1808. São Paulo: Planeta.
Holanda, S. (1995). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio.
João do Rio. (1997). A alma encantadora das rua. São Paulo: Companhia das Letras.
Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34.
Morandi, L., & Melo, H. P. (2019). La educación de las mujeres en Iberoamérica. Valencia: Tirant Humanidades.
Ortiz, R. (1999, outubro 18). As marcas do tempo. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 3.
Pastore, V. (2009). Na rua: Vincenzo Pastore. São Paulo: Instituto Moreira Salles.
Pereira, D. (2021, 05 nov.). Rui Barbosa e o rompimento da barragem de Mariana. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. A3.
Prado, A. (2009). Últimas imagens do Império. In V. Pastore. Na rua: Vincenzo Pastore (pp. 7-48). São Paulo: Instituto Moreira Salles.
Ribeiro, D. (2006). O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
Rolnik, R. (2022). São Paulo: o planejamento da desigualdade. São Paulo: Fósforo.
Sevcenko, N. (2003). Literatura como Missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Companhia das Letras.
Sevcenko, N. (1998). Introdução. In F. Novais. História da vida privada no Brasil (Vol. 3, pp. 07-48). São Paulo: Companhia das Letras.
Shwarcz, L. (2021). Democracia, vírus e fake news. (Entrevista cedida a) L. Filgueiras. Revista Fadesp, 6-10.
Skidmore, T. (2005, 25 mar.). Um sistema, dois países. (Entrevista cedida a) M. de Moraes, Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4 (Caderno Mais!).
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Atílio Avancini

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.