Precauções de contato em Unidade de Terapia Intensiva: fatores facilitadores e dificultadores para adesão dos profissionais

Autores

  • Adriana Cristina Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Clareci Silva Cardoso Universidade Federal de Minas Gerais; Grupo de Pesquisas em Epidemologia
  • Daniela Mascarenhas Hospital Felício Rocho; Centro de Terapia Intensiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000100023

Palavras-chave:

Unidades de Terapia Intensiva, Infecção hospitalar, Fatores de risco

Resumo

Objetivou-se identificar os fatores que facilitam ou dificultam a adesão às precauções de contato, por parte de profissionais de um Centro de Terapia Intensiva de hospital geral. Tratou-se de um estudo transversal, realizado de maio a outubro de 2007, utilizando-se um questionário semi-estruturado para coleta de dados. Participaram do estudo 102 profissionais: técnico de enfermagem (54,9%), enfermeiro (12,7%), médico preceptor (10,8%), fisioterapeuta aprimorando (8,8%), fisioterapeuta preceptor (7,8%) e médico residente (4,9%). Os fatores dificultadores para a adesão à higienização das mãos foram o esquecimento, falta de conhecimento, distância da pia, irritação da pele e falta de materiais. O uso do capote apresentou maior dificuldade (45%) pela sua ausência no box, acondicionamento inadequado, calor, e ao seu uso coletivo. O uso de luvas foi a conduta de maior facilidade na prática cotidiana. Os resultados deste estudo apontam a necessidade de implementar medidas de precaução a fim de minimizar a disseminação de microrganismos resistentes.

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Publicado

2010-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Oliveira, A. C., Cardoso, C. S., & Mascarenhas, D. (2010). Precauções de contato em Unidade de Terapia Intensiva: fatores facilitadores e dificultadores para adesão dos profissionais. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 44(1), 161-165. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000100023