As enfermeiras da força expedicionária brasileira no front italiano

Autores

  • Margarida Maria Rocha Bernardes Hospital de Emergência Henrique Sérgio Gregori
  • Gertrudes Teixeira Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro; Núcleo de História da Enfermagem Brasileira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000300015

Palavras-chave:

História da enfermagem, Enfermagem militar, II Guerra Mundial

Resumo

Estudo histórico-social, analisa a proximidade das Enfermeiras do Exército na FEB junto às autoridades que detinham o poder dos comandos dos exércitos norte-americano e brasileiro durante a 2.ª Guerra. Fontes primárias: duas fotografias que se complementam e depoimentos de nove enfermeiras que estiveram no conflito. Fontes secundárias: acervo literário referente ao assunto. Alguns conceitos do sociólogo Pierre Bourdieu foram utilizados para apoiar a discussão. Resultados: as enfermeiras inseridas no meio militar tiveram tratamento diferenciado pelos Comandantes dos Exércitos Norte-Americano e Brasileiro, tendo maior visibilidade junto à tropa masculina e à mídia. As enfermeiras ganharam uma batalha, sendo respeitadas num mundo novo e desconhecido, no universo das Forças Armadas, historicamente dominado por homens. Integrando uma equipe, aquelas enfermeiras lutaram por auto-afirmação e respeito naquele momento histórico peculiar.

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Publicado

2007-09-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Bernardes, M. M. R., & Lopes, G. T. (2007). As enfermeiras da força expedicionária brasileira no front italiano. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 41(3), 447-453. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000300015