Microbiota, secreções cutâneas e microclima: consequências para os anfíbios

Autores

  • Ananda Brito de Assis Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Fisiologia

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.08.08

Palavras-chave:

Anfíbios, microclima, microbiota, secreções cutâneas.

Resumo

O significado das mudanças climáticas para os anfíbios, em sinergismo com outros impactos antropogênicos, está atrelado às possíveis mudanças dos microclimas nos habitats ocupados. Nesse contexto, os eventos de epidemias merecem destaque, uma vez que, é provável que as modificações no meio ambiente contribuam para a crescente disseminação de doenças. A primeira proteção dos anfíbios contra muitas doenças é a pele, junto com as suas secreções e microbiota, e são primordiais porque muitos dos agentes infecciosos envolvidos atuam nesse tecido. As principais barreiras são a microbiota residente e as secreções cutâneas, que possuem efeito antibiótico contra organismos patogênicos conhecidos. O ambiente modula as características inerentes a esses componentes, e por meio desses, mudanças nos padrões microclimáticos poderiam determinar os níveis de vulnerabilidade das populações de anfíbios aos patógenos.

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Publicado

2018-04-23

Como Citar

Assis, A. B. de. (2018). Microbiota, secreções cutâneas e microclima: consequências para os anfíbios. Revista Da Biologia, 8(1), 45-48. https://doi.org/10.7594/revbio.08.08