Atividade Física e Plasticidade da Musculatura Esquelética

Autores

  • José Eduardo P. W. Bicudo Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Fisiologia

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.11.01.01

Palavras-chave:

Fibras musculares, Força, Plasticidade fenotípica, Resistência, Vias metabólicas.

Resumo

A musculatura esquelética do ser humano contemporâneo, responsável por grande parte de suas atividades locomotoras, apresenta um desenho estrutural e um mecanismo básico comum resultante de um longo processo evolutivo. Entretanto, o tipo de atividade física realizada pode alterar esse padrão estrutural e funcional. Atletas que realizam treinamentos específicos de velocidade, força e resistência expressam fenótipos diferentes. Isto é, atletas que realizam provas esportivas de velocidade e força, como a prova dos 100 metros rasos e o arremesso de peso, respectivamente, apresentam predomínio de fibras de contração rápida, cujo metabolismo não depende do oxigênio (via glicolítica), enquanto atletas que realizam provas de longa duração (resistência), como a maratona, apresentam predomínio de fibras de contração lenta e dependentes do oxigênio (via oxidativa). Essas diferentes expressões da musculatura esquelética são conhecidas como plasticidade fenotípica, a qual ocorre tanto dentro de uma mesma espécie assim como, de modo mais amplo, entre espécies diferentes.

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Publicado

2018-04-23

Como Citar

Bicudo, J. E. P. W. (2018). Atividade Física e Plasticidade da Musculatura Esquelética. Revista Da Biologia, 11(1), 1-7. https://doi.org/10.7594/revbio.11.01.01