A derrubada de cada estátua é um apelo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v10i10p131-157Palavras-chave:
Memória, Representação, Sintoma, Estátuas, Reconfiguração, São Paulo, PandemiaResumo
O artigo aborda aspectos que envolvem a manutenção patrimonial ou a demolição sumária dos ditos monumentos honoríficos, a inserir observações críticas nos debates sobre a derrubada das estátuas e selecionar como objeto de estudos duas obras – ambas denunciadas por alguns grupos como elegias ao escravismo brasileiro – de autoria de Júlio Guerra: Borba Gato e Mãe Preta, examinadas sob a ótica das ideias de Georges Didi-Huberman a respeito das imagens.
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