Tintas paulistanas: as cicatrizes da desigualdade

Autores

  • Anna Maria Abrão Khoury Rahme Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Grupo Museu/Patrimônio

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v12i12p31-59

Palavras-chave:

Cultura residual e emergente, Espaço público, Hegemonia, São Paulo, Raymond Williams

Resumo

O artigo apresenta um olhar para as manifestações pictóricas nos espaços urbanos de São Paulo, o Grafite e a Pichação, cicatrizes da cultura paulistana, rasgos que marcam indelevelmente as superfícies dos edifícios, muros, equipamentos rebatendo os valores hegemônicos em todo e qualquer percurso na cidade. Movimentos, cujos valores e significados residuais e emergentes constituem experiências singulares dos grupos periféricos, que em ações anárquicas reverberam gritos de socorro e, embora recentes, já estavam inseridas nos estudos de Raymond Williams (1921-88) a partir de meados do século XX e, aqui selecionados, dão respaldo teórico e prático.

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Publicado

2022-09-06

Como Citar

Rahme, A. M. A. K. (2022). Tintas paulistanas: as cicatrizes da desigualdade. Revista ARA, 12(12), 31-59. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v12i12p31-59