As pequenas vias aéreas na doença pulmonar obstrutiva crônica
por que ignorá-las no laudo de espirometria?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i5p329-333Palavras-chave:
DPOC, Doença pulmonar obstrutiva crônica, Oscilometria, EspirometriaResumo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) foi a quarta causa de morte em todo o mundo em 2012. O distúrbio das pequenas vias aéreas é um elemento importante na DPOC. O estreitamento das pequenas vias aéreas é a causa principal de aumento da resistência do fluxo de ar na DPOC. Há evidências que lesões das vias aéreas pequenas ocorrem no início da história natural da DPOC. Assim, é importante que a espirometria e outros testes, como a oscilometria de impulso, sejam usados para o diagnóstico de doenças das pequenas vias aéreas. No laudo de espirometria, as medidas do fluxo expiratório médio máximo (MMEF25%-75% ou FEF25%-75%) devem ser consideradas usando as variáveis primárias, após diagnosticada ausência de obstrução. Se a relação VEF1 /CVF% for limítrofe, uma redução no MMEF25%-75% ou outros fluxos terminais corrigidos para a capacidade vital forçada ou também o tempo expiratório forçado elevado, diagnosticam a obstrução do fluxo em pequenas vias aéreas em indivíduos respiratórios sintomáticos.
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