Manifestação clínica-epidemiológica do Schwannoma vestibular
uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i6p427-430Palavras-chave:
Schwannoma vestibular, Epidemiologia, Diagnóstico, ComplicaçõesResumo
O Schwannoma vestibular (SV) responde por 8% dos tumores intracranianos e por 90% dos tumores do ângulo ponto-cerebelar. Entretanto, ainda existem poucos trabalhos que abordem o quadro clínico desencadeado por esse tumor. O objetivo desse trabalho é descrever as manifestações clínicas e epidemiológicas do SV. Trata-se de uma revisão de literatura. Foram pesquisados artigos publicados entre 2012-2017 na base de dados Pubmed Central®. Os termos utilizadosna pesquisa desses artigos foram: 1) “schwannoma/vestibular”; 2) “acoustic/neuroma”. Foram identificados 1.497 e 1.016 artigos a partir dos termos 1 e 2, respectivamente. Entretanto, foram analisados apenas 60 artigos a partir de cada termo, totalizando um levantamento de 120 artigos. Com a exclusão das nove repetições, restaram 111 artigos. Esses artigos foram selecionados mediante a leitura do título e do resumo. Foram excluídos os artigos com desenho do tipo relato de caso. Desse modo, foram selecionados 14 artigos. Os dados analisados nesses artigos foram: 1) descrição conceitual do SV; 2) epidemiologia (porcentagem por sexo e faixa etária) do SV; 3) expressão percentual da prevalência dos sintomas do SV. Foram utilizados oito, sete e cinco artigos nas análises 1, 2 e 3, respectivamente. Esse trabalho observou que as mulheres são mais acometidas do queos homens, que a idade média mais afetada está entre a quinta e a sexta década de vida. Quanto aos sintomas, baixa auditiva e zumbidos são os mais frequentes, estando comumente associados. O conhecimento dessa epidemiologia é relevante para o aprimoramento do manejo clínico dos pacientes com SV.
Downloads
Referências
2. Brackmann D, Arriaga M. Neoplasms of the posterior fossa. In: Flint PW, Haughey BH, Niparko JK, et al., editors. Cummings otolaryngology: head and neck surgery. 6th ed. Philadelphia, PA: Saunders; 2015. p.177.
3. Fisher JL, Pettersson D, Palmisano S, Schwartzbaum JA, Edwards CG, Mathiesen T, et al. Loud noise exposure and acoustic neuroma. Am J Epidemiol. 2014;180(1):58-67. doi: 10.1093/aje/kwu081.
4. Bielińska M, Owczarek K, Nowosielska-Grygiel J, Olszewski J, Pietkiewicz P.Acoustic neuroma as first sign of inner ear functional disorders. Otolaryngol pol. 2016;70(5):19-24. doi: 10.5604/00306657.1202784.
5. Medina MM, Carrillo A, Polo R, Fernandez B, Alonso D, Vaca M, et al. Validation of the Penn Acoustic Neuroma Quality-of-Life Scale (PANQOL) for spanish-speaking patients. Otolaryngol Head Neck Surg. 2017;1–7. doi: 10.1177/0194599816688640.
6. Stangerup SE, Caye-Thomasen P. Epidemiology and natural history of vestibular schwannomas. Otolaryngol Clin North Am. 2012;45(2):257-68. doi: 10.1016/j.otc.2011.12.008.
7. Chen M, Fan Z, Zheng X, Cao F, Wang L. Risk factors of acoustic neuroma: systematic review and meta-analysis. Yonsei Med. J. 2016;57(3):776-83. doi: 10.3349/ymj.2016.57.3.776.
8. Cohen-Inbar O. The multidisciplinary treatment of vestibular schwannoma (acoustic neuroma). Harefuah. 2016;155(3):181-4, 194-5.
9. Álvarez-Morujo GRJ, Alvarez-Palacios I, Martin-Oviedo C, Scola-Yurrita B, Arístegui-Ruiz MÁ.Conservative Management of Vestibular Schwannoma. Acta Otorrinolaringol Esp. 2014;65(5):275-82. doi: 10.1016/j.otorri.2014.01.002.
10. Van Leeuwen BM, Herruer JM, Putter H, van der Mey AG, Kaptein AA.The art of perception: patients drawing their vestibular schwannoma. Laryngoscope. 2015;125(12):2660-7. doi: 10.1002/lary.25386.
11. Carlson ML, Habermann EB, Wagie AE, Driscoll CL, Van Gompel JJ, Jacob JT, Link MJ.The Changing Landscape of Vestibular Schwannoma Management in the United States – a shift toward conservatism. Otolaryngol Head Neck Surg. 2015;153(3):440-6. doi: 10.1177/0194599815590105.
12. Arístegui RMA, González-Orús Álvarez-Morujo RJ, Oviedo CM, Ruiz-Juretschke F, García Leal R, Scola Yurrita B. Surgical treatment of vestibular schwannoma. Review of 420 cases. Acta Otorrinolaringol Esp. 2016;67(4):201-11. doi: 10.1016/j.otorri.2015.09.003.
13. Arribas L, Chust ML, Menéndez A, Arana E, Vendrell JB, Crispín V, et al. Non surgical Treatment of Vestibular Schwannoma. Acta Otorrinolaringol Esp. 2015;66(4):185-91. doi: 10.1016/j.otorri.2014.08.003.
14. De Vries M, Mey AGLVD, Hogendoorn PCW. Tumor Biology of Vestibular Schwannoma: A Reviewof Experimental Data on the Determinants of TumorGenesis and Growth Characteristics. Otol Neurotol. 2015;36:1128-36. doi: 10.1097/MAO.0000000000000788.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Revista de Medicina

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.